terça-feira, 11 de novembro de 2014

Dimensione corretamente os condutores



Quando devo usar um fio mais grosso e quando posso usar um fio mais fino? Bom, o fio mais grosso é caro, por isto eu uso o mais fino…

Esta é uma dúvida que muitos de vocês devem fazer ao se deparar com uma instalação elétrica nova ou uma reforma da instalação elétrica pela frente, não é mesmo?

Pois bem, vamos tentar elucidar isso. Um condutor de uma determinada seção tem a capacidade de conduzir uma determinada corrente em determinada condição de instalação. Por exemplo, um condutor com seção de 1,5mm2 em PVC, poderá conduzir uma corrente de até 15 amperes, se instalado em um eletroduto embutido com um único circuito, em uma temperatura de até 40 graus Celsius, por um percurso não maior que 20 metros. (estes valores são hipotéticos e servem apenas para exemplificar).

Se nesta mesma condição, instalarmos mais dois circuitos no mesmo eletroduto, a condição vai mudar e o condutor passará a ser capaz de conduzir somente 13 amperes. Isto se dá pela influência de temperatura e dissipação dos demais condutores, ou seja, quando você instala mais dois circuitos no mesmo eletroduto a temperatura ambiente do eletroduto subirá e então o isolamento precisará de mais folga para lidar com isto.

Se ao invés de passar 13 amperes, o circuito passar 15, como na condição anterior, ele poderá esquentar e provavelmente perderá seu isolamento podendo colocar em risco sua instalação iniciando um incêndio.

Este é um dos motivos pelos qual o dimensionamento correto de um condutor deve ser realizado em todas as instalações, pois neste dimensionamento é realizado um estudo de todos os parâmetros necessários para que a seção, ou bitola como é conhecida, seja adequada para a condição e não coloque em risco a instalação elétrica, tão pouco os usuários.

Outro benefício que se tem no dimensionamento correto é em relação à economia de energia elétrica, que é diminuída a medida que o dimensionamento do condutor é correto, e este é um ganho que não podemos deixar de obter certo?

Então ficam as dicas:

•    Não reduza a seção do condutor sem antes contratar um profissional habilitado para elaborar o projeto e definir a seção adequada;
•    Não aumente a corrente que passa por um condutor instalando mais equipamentos na mesma tomada, pois este pode aquecer e iniciar um incêndio;
•    Use, sempre que possível, uma seção maior do que a recomendada, pois assim você estará com sua instalação segura e ainda de quebra economiza energia.

Lembre-se: Um condutor bem dimensionado é garantia de segurança para todos.

Fonte: http://programacasasegura.org/br/artigos/dimensione-corretamente-os-condutores/

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Estudantes brasileiros constroem casa de garrafa PET


Uma casa ecologicamente correta, que oferece maior conforto térmico e ainda é mais barata que uma construção tradicional em alvenaria. Esse foi o projeto CASA PET, que rendeu a conquista do 5º Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários 2013 para uma equipe dez alunos da FATEC de Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

A ideia, nascida em 2012, começou a ganhar forma quando o grupo de estudantes – monitorados por três professores – se inscreveu e venceu em 2013 a quinta edição do concurso com o projeto da CASA PET. “Fomos premiados e, com isso, ganhamos R$ 30 mil para transformar a proposta em realidade no prazo de um ano. Sem dúvida, um desafio ainda maior”, conta a estudante Adriana Roberta Mendonça.
Com o troféu na mão e o dinheiro na conta, a equipe colocou a mão na massa. Em outubro de 2013, os alunos iniciaram a construção de uma casa de 24m² – incluindo uma sacada – no campus da FATEC de Presidente Prudente, com o uso de 4 mil garrafas PET preenchidas com areia lavada e solo cimento (uma mistura de terra com 10% de cimento), que substituíram os tijolos desde as fundações até o teto. A estrutura da edificação, como as colunas de sustentação, é a mesma de uma residência de alvenaria. “Da maneira como foi feita, a obra fica tão resistente quanto as casas comuns”, explica a professora Camila Pires Cremasco Gabriel, da UNESP de Tupã, uma das coordenadoras do projeto.

Além da reciclagem das embalagens PET, outro grande benefício do projeto implementado pelos alunos da FATEC é a economia. Enquanto uma obra com as mesmas medidas erguida com tijolos gasta 10 sacos de cimento, a CASA PET só precisa de quatro. Contabilizando a mão de obra, material e acabamento (pintura, instalações elétrica e hidráulica) o custo foi de R$ 15 mil, ou seja, 30% a menos do que seria gasto em um projeto igual com uso dos materiais tradicionais.
“O projeto CASA PET é de fundamental importância, pois prova que uma construção ecologicamente correta feita de embalagens PET é uma alternativa econômica viável e que pode ser utilizada por pessoas de baixa renda”, avalia Camila.

As vantagens não param ai. Além da economia, a estimativa é que os cômodos que substituem tijolos por garrafas PET sejam 20% mais frescos. Isso porque as paredes são bem mais espessas: 35 cm de largura, enquanto as convencionais têm, em média, 13 cm. “Com a obra concluída e entregue, o grupo de estudantes começa agora a fase de medições de temperatura dentro da residência, com o objetivo de comprovar esta tese. Esse trabalho deverá ser concluído no segundo semestre de 2015”, completa Camila.
Desde sua criação, o Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários já ajudou a tirar do papel várias ideias inovadoras. Uma delas, por exemplo, é o Projeto Bambu, desenvolvido por alunos da UNESP de Bauru, com o objetivo de capacitar agricultores da cadeia produtiva do bambu a gerarem renda por meio da produção de artesanato. A 6º edição do concurso ocorrerá no primeiro semestre de 2015 para estudantes universitários de todo o país.

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/estudantes-brasileiros-constroem-casa-de-garrafa-pet