domingo, 27 de agosto de 2017

SOBRECARGAS ELÉTRICAS PODEM TER ORIGEM EM PROJETO SUBDIMENSIONADO


Problema pode ser evitado se instalações atenderem à norma técnica NBR 5410 e às necessidades do usuário por pontos de energia
 Redação AECweb / e-Construmarket

A sobrecarga nas instalações elétricas é um assunto sério e que pode ocorrer em qualquer tipo de edifício. O problema, normalmente, surge de erros cometidos na elaboração do projeto ou de falhas que acontecem durante a operação do sistema. “Muitos casos apresentam inconformidades em relação à ABNT NBR 5410/2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, norma que determina todos os critérios para projeto, manutenção e execução dos sistemas em baixa tensão no Brasil”, destaca o engenheiro Carlos Gustavo Castelo Branco, consultor da Grid Power Solutions Engenharia, empresa que desenvolve projetos e presta consultoria na área de instalações elétricas em baixa, média e alta tensão.
A sobrecarga elétrica é decorrente do excesso de carga ligada em determinado circuito e/ou tomada. Em outras palavras, ao conectar diferentes equipamentos no mesmo ponto, a corrente elétrica passa a ser maior do que aquela suportada pelos fios e cabos. O curto-circuito, por sua vez, é o excesso de corrente que acontece devido a uma falha que provoca a ligação direta de uma das fases de determinado circuito com outra fase, ou com um condutor neutro.


Mais Causas


Outras causas possíveis das sobrecargas são a falta de informação básica dos usuários, que conectam de maneira indiscriminada todo tipo de equipamento em qualquer tomada, além do uso de benjamins. Quando o circuito elétrico começa a sofrer com o problema, passa a apresentar alguns sinais que necessitam de atenção. “O sintoma principal é o desligamento intempestivo e/ou aleatório do disjuntor vinculado ao sistema. Também é possível que ocorram constantes quedas de tensão nas cargas desse circuito”, informa o especialista.

O curto-circuito pode ter origem na sobrecarga elétrica. Porém, quando o sistema é bem dimensionado e está em conformidade com a ABNT NBR 5410, isso não deve acontecer
Carlos Gustavo Castelo Branco

Quando o disjuntor desliga o circuito de maneira contínua, alguns usuários ou mesmo o prestador de serviços sem conhecimento técnico optam por trocar o equipamento por outro que suporte correntes maiores. Entretanto, essa ação não é recomendada. “Os desligamentos dos disjuntores devem ser encarados como o primeiro sinal de alerta, que indica ser necessária a contratação de um eletricista ou técnico experiente para análise e diagnóstico do problema”, destaca Castelo Branco. A própria troca do disjuntor, por exemplo, precisa ser acompanhada de intervenções em todo o circuito, com a substituição dos fios e cabos elétricos por outros de seção (bitola) maior.

Quando constatada a existência de sobrecargas, algumas medidas corretivas têm que ser aplicadas. “Tudo começa com o estudo do projeto elétrico e a inspeção da instalação. É preciso comparar as cargas previstas com aquelas que estão efetivamente conectadas ao circuito. E, ainda, verificar se as bitolas dos cabos e respectiva proteção estão adequadas conforme a norma e uso previsto”, diz o engenheiro. Caso encontradas inconsistências, a melhor alternativa é o retrofit ou reforma da instalação. Nessa intervenção, pode ser disponibilizada uma quantidade maior de pontos de tomadas e/ou aumento da bitola dos condutores, bem como o ajuste da respectiva proteção.

Consequências

As consequências das sobrecargas podem ser mais graves do que os simples danos aos equipamentos ligados ao sistema elétrico. “O problema mais sério é a ocorrência de incêndios, que colocam em risco a vida de todos os ocupantes da edificação. O fogo é considerado a consequência final decorrente de uma sobrecarga não protegida adequadamente”, informa. Outro resultado são os desligamentos desnecessários, que acontecem quando a proteção elétrica foi bem dimensionada e entra em ação para evitar um perigo maior.

As ações para evitar que o problema aconteça começam nos cuidados que o engenheiro elétrico deve ter na elaboração o projeto. “É fundamental prever a quantidade de tomadas/circuitos suficientes para que os usuários não precisem utilizar extensões ou benjamins”, comenta o especialista. O ideal é que sejam planejadas tomadas com vários espelhos nos locais onde existem mais de um equipamento elétrico, como nas proximidades de televisores, equipamentos de som ou informática.

Os imóveis mais sujeitos às sobrecargas, normalmente, são aqueles com idade superior a 15 anos. Os cabos elétricos e demais materiais usados nos sistemas têm vida útil limitada, que dependendo do uso e do local onde estão podem sofrer degradação mais acelerada. O padrão atual, regido pela ABNT NBR 14136 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada -, veio para ajudar na segurança elétrica dos usuários. “A norma separa os tipos de tomada em tamanhos físicos distintos (10A ou 20A), ou seja, temos aquelas ideais para equipamentos mais usuais e outras voltadas para os aparelhos de uso específico, que necessitam de corrente elétrica acima de 10A para funcionar”, explica.

A prevenção dos problemas gerados pelas sobrecargas passa ainda pelo uso correto da instalação elétrica. O engenheiro sugere que o usuário deveria receber treinamento básico, o que poderia ser feito no recebimento do imóvel. “Essa simples iniciativa seria capaz de evitar muitos acidentes, já que as pessoas saberiam como proceder em cada situação que pode ocorrer no dia a dia do sistema”, observa.
  

Carlos Gustavo Castelo Branco é há oito anos é professor adjunto do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará, sendo responsável pelas disciplinas de Instalações elétricas prediais e industriais.

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domingo, 20 de agosto de 2017

SAIBA INVESTIR EM PRODUTOS ELÉTRICOS DE QUALIDADE



A preocupação com a qualidade e o atendimento às normas técnicas não são exageradas quando o assunto é instalação elétrica. Matérias-primas e produtos de baixa qualidade podem consumir energia na forma de perdas elétricas – quando a energia é consumida, mas nós não a utilizamos e ainda pagamos na conta –, afetando substancialmente o orçamento dos consumidores, além de causar choques e curtos-circuitos. Um projeto bem dimensionado, no qual sejam utilizados materiais de qualidade, evita mais do que apenas disjuntores desarmados, poupa de situações mais graves, como as descritas acima. Também gera economia de tempo e de dinheiro, já que previne futuros danos e prejuízos. Assim, a aplicação de produtos de boa origem só traz vantagens.

Neste artigo, falaremos de três em especial e que fazem toda a diferença no quesito segurança, a começar pelo dispositivo Diferencial Residual (DR). Trata-se de um item que salva vidas, protegendo pessoas e animais contra choques elétricos e incêndios. São obrigatórios em circuitos elétricos de ambientes onde há contato com água, como banheiros, cozinhas, lavanderias, áreas externas, entre outros. Podem ser encontrados com diversos valores de corrente nominal residual (30, 100 e 300mA), sendo o mais usual em instalação residencial o DR de 30 mA. A explicação para tal é que, nesta corrente nominal de 30mA é sentido um leve choque, mas não há risco de morte por fibrilação cardíaca ou parada respiratória.

Os DRs não possuem certificação compulsória do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), mas podem ser certificados de forma voluntária. Assim sendo, a aquisição de produto de fabricante conhecido e tradicional no mercado é importante, já que o consumidor não consegue avaliar sua qualidade. Em cada DR há um botão de teste, que simula uma fuga a terra, ou seja, simula um choque elétrico, e o mesmo deve desarmar, como se fosse uma situação real. Isso dá uma clara noção da situação do produto.

Conhecido como DPS, o Dispositivo de Proteção contra Surto tem a função de proteger os produtos elétricos e eletrônicos contra surto de tensão provocados por descargas atmosféricas e manobras no sistema elétrico, como, por exemplo,em subestações fornecedoras de energia. É um produto que, internamente, pode apresentar grande diferença entre um fabricante e outro, além de não ser possível avaliar sua qualidade apenas pelo visual. Portanto, todo cuidado é pouco.

Diferentemente do DPS, as tomadas e os interruptores possuem certificação compulsória do Inmetro, fato esse que garantiria a qualidade dos produtos, não fossem os maus fabricantes. É uma compra que merece toda a atenção. Hoje, as tomadas seguem, obrigatoriamente, o padrão brasileiro, que passou a valer em 2011 e proibiu a comercialização do critério antigo. Desse modo, casa haja em algum comércio, tomadas em desacordo com o atual padrão, configura desrespeito à legislação. Além disso, não existe motivo técnico que justifique não cumprir com a determinação.

Já os interruptores são produtos que, se não forem de qualidade, com certeza apresentarão problemas de contato. Entretanto, é algo que só será percebido no médio prazo. O problema é que não temos apenas um interruptor em uma instalação elétrica, temos muitos, no mínimo um por ambiente. Assim, trocar os interruptores quando começarem a falhar representará perda de tempo e de dinheiro, então, porque não comprar produto de qualidade na primeira vez?


*Nelson Volyk é engenheiro eletricista e gerente de Engenharia de Produto da SIL Fios e Cabos Elétricos.

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domingo, 6 de agosto de 2017

HCL, O SER HUMANO NO CENTRO DA ILUMINAÇÃO


A perfeita interação entre luz, clima e ambiente, em sintonia para corresponder às necessidades de cada pessoa em um momento específico do dia. Este é o conceito da Human Centric Lighting (HCL), prática difundida mundialmente que está revolucionando a indústria de iluminação. Por esse método, tecnologias e efeitos naturais se complementam para produzir a melhor aplicação luminotécnica.

Tratando especificamente de escritórios, a HCL é capaz de oferecer efeitos luminosos distintos para cada atividade, permitindo melhora da produtividade e criatividade. Afinal, é mais fácil se concentrar em boas condições visuais quando estamos em uma atmosfera leve, que proporcione sensação de bem-estar e motivação.

Na Europa, onde o conceito está mais desenvolvido, há requisitos mínimos para determinar a iluminação de escritórios profissionais, com base em estipulações normativas claras – levando em conta critérios de qualidade como: iluminância, uniformidade, controle de ofuscamento e sensibilidade ao contraste.

Quando a HCL é aplicada, a temperatura de cor da luz é trabalhada individualmente conforme o período do dia, já que sempre acompanha a iluminação natural do mesmo período. É inegável que a luminosidade natural seja sempre a melhor fonte de luz possível, mas esse conceito tenta se aproximar ao máximo das suas qualidades, em uma combinação eficiente com outras fontes luz artificiais.


De forma resumida, a HCL proporciona a luz certa no local certo. Ao aproveitar os raios solares para compor um cenário que estimule o desempenho profissional, garante aos ambientes, características como: controle de luz dinâmico, grandes janelas para captar o ambiente externo e superfícies que permitam reflexão, entre outros pequenos detalhes responsáveis por trazer benefícios imensos. 

Fonte: http://www.jornaldainstalacao.com.br/img/artigos/Osram.pdf


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