Lâmpadas fluorescentes e de LED são opções eficientes
e econômicas para a iluminação de ambientes residenciais,
comerciais
e de via públicas e estão cada vez mais acessíveis
No próximo dia 30 de junho, as lâmpadas incandescentes de
60W – a potência mais utilizada pelos brasileiros – deixam de vez o mercado.
Para muitas pessoas, a medida pode provocar dúvidas quanto ao que fazer quando
as lâmpadas de suas casas queimarem, já que as incandescentes vêm iluminando há
mais de um século os mais diversos ambientes residenciais ou corporativos. Os
consumidores, entretanto, podem contar com soluções variadas.
Karina Jorge Bassani, diretora financeira da Santil, uma das
principais distribuidoras de materiais elétricos do país,destaca que este é um
movimento mundial que atende às novas necessidades de economia de energia
elétrica, problema que afeta a todos. “Com o passar dos anos, a evolução
tecnológica acompanhou as mudanças no estilo de vida das pessoas e a inevitável
elevação da demanda. Aumentaram as exigências por mais eficiência, com economia
de energia elétrica e redução de custos, sejam em empresas ou em nossa casa”,
afirma.
Muitos consumidores podem ficar inseguros, mas o mercado já
oferece produtos cada vez mais aperfeiçoados, com preços que estão,
gradativamente, em queda. As lâmpadas fluorescentes foram um dos primeiros
passos de sucesso no sentido de oferecer uma resposta eficaz aos desafios que
surgiam.
Criada em 1938, esse tipo de lâmpada foi muito utilizada em
uso comercial e industrial. Desde 2001, quando o país despertou para o déficit
energético, com o chamado “apagão”, as fluorescentes passaram a ser fabricadas
em formatos compactos, conquistando significativas parcelas de consumidores, em
busca de boa luminosidade, durabilidade, com economia de energia. Essas
lâmpadas economizam cerca de 40% de energia elétrica se comparadas às
incandescentes.
Mais recentes são os produtos com LED (Light
EmitingDiode/Diodo Emissor de Luz) – existente desde 1962. O aperfeiçoamento
desta tecnologia vem permitindo a ampliação da gama de itens, para diferentes
aplicações e que atendem a gostos variados, com economia energética de cerca de
80% em comparação às incandescentes.
Aos poucos, essa alternativa vem conquistando os
consumidores, que têm à disposição uma variedade de marcas e tipos de produtos
para quaisquer necessidades. As opções são inúmeras e estão cada vez mais
acessíveis. O LED já é utilizado nos mais diferentes tipos de lâmpadas, o que
amplia a gama de aplicações e atende às diferentes necessidades e projetos
decorativos.
São plafons, luminárias, lustres, componentes diversos e
lâmpadas decorativas e funcionais, com diferentes potências, cores e formas,
incluindo o formato de bulbo como das incandescentes, com luz branca e amarela,
que resgata a sensação de conforto visual atribuída às antigas lâmpadas.
“Nossos vendedores estão sempre preparados para ajudar a sanar dúvidas dos consumidores
com relação à equivalência entre os modelos, aplicações mais adequadas,
instalação, etc.”, ressalta Karina.
Nova luz
O processo de banimento das lâmpadas incandescentes foi
iniciado em 2010 e visa retirar do mercado os produtos energeticamente ineficientes.
A crise hídrica e energética, os altos custos de energia contribuem para o
desenvolvimento de uma nova visão sobre o problema.
“Os recentes reajustes dos custos de energia elétrica vem
provocando um aumento da demanda por lâmpadas economizadoras. Na Santil, o
aumento das vendas de LED foi de 200% em 2014, se comparado a 2013. Essa
preocupação demonstra que um novo ciclo se inicia. Um ciclo virtuoso, no qual
todos ganham e pelo qual todos devem trabalhar: setores públicos e privados,
indústria e comércio e a sociedade”, finaliza Karina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário