Por Karina
Jorge Bassani*
Economia,
preservação do meio ambiente, qualidade e durabilidade. Apoiada nestes – e em
outros – predicados, a tecnologia LED vem passo a passo conquistando seu espaço
no varejo brasileiro. E, portanto, o debate em torno do tema vem, aos poucos,
buscando também o seu lugar. Não poderia ser diferente, afinal é algo novo e
ainda um tanto distante da cultura geral. Precisa ser discutida, elucidada, destrinchada...
Quer um dado importante para atestar o que estamos afirmando? Em 2014, a
tecnologia das lâmpadas LED venceu o Prêmio Nobel de Física ao provar que, apesar
de ser aproximadamente 15 vezes mais cara do que a lâmpada incandescente, a de
LED dura 50 vezes mais e é, em média, 8 vezes mais eficiente que a
incandescente, que desperdiça energia gerando mais calor do que luz.
A boa notícia é que as vantagens não se restringem ao bolso do
consumidor. A nova tecnologia também apresenta benefícios para o meio ambiente
já que são mais resistentes, superando as fluorescentes que, por sua vez, duram
10 vezes mais que as lâmpadas amarelas. Com maior vida útil, contribui para a
diminuição da produção e descarte de resíduos na natureza. E não possuem
mercúrio como nas fluorescentes que, mesmo que em pequena quantidade,
representa um risco para o meio ambiente.
Com
tantas utilidades, a aceitação da tecnologia LED deverá crescer mais de 30% ao
ano no Brasil. Estima-se que, em 2020, cerca de 70% do faturamento do setor de
iluminação serão provenientes desses produtos, de
acordo com dados da Associação Brasileira
da Indústria de Iluminação (Abilux). Com índices tão consideráveis, o governo
precisou tomar medidas para proteger o consumidor.
Assim, em 17 de
março de 2015, regulamentou o comércio de lâmpadas de LED no Brasil, publicando
duas portarias que passaram a disciplinar a fabricação e a importação dos
produtos com essa nova e moderna tecnologia. As duas portarias, 143 e 144,
regulamentadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro),
tratam, respectivamente, dos aspectos técnicos da qualidade das lâmpadas de LED
e do envolvimento dos fabricantes, importadores e lojistas quanto à
comercialização. Em outras palavras, a partir da regulamentação, os fabricantes
só poderão trazer ao Brasil lâmpadas de LED que estejam previamente
certificadas e liberadas para importação em conformidade com as exigências.
Ainda de acordo com o Inmetro, além de
segurança, estão sendo avaliadas também: a eficiência energética das lâmpadas
LED – no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) – e a durabilidade.
Os critérios utilizados para comprovar a vida útil ficam por conta dos ensaios
com alguns dos componentes das lâmpadas LED que permitem atestar a veracidade
da informação de durabilidade informada pelo fabricante. Na verdade, segue o
mesmo padrão da certificação aplicada hoje para as lâmpadas incandescentes e
fluorescentes compactas.
Nós da Santil não só
apoiamos a iniciativa, que trará benefícios incontáveis para o mercado, como também
trabalhamos dentro das regras estipuladas, oferecendo ao consumidor o que de
melhor há em tecnologia LED. Acreditamos que esse deve ser um compromisso de
todos nós.
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