A preocupação com a qualidade e o atendimento às normas
técnicas não são exageradas quando o assunto é instalação elétrica.
Matérias-primas e produtos de baixa qualidade podem consumir energia na forma
de perdas elétricas – quando a energia é consumida, mas nós não a utilizamos e
ainda pagamos na conta –, afetando substancialmente o orçamento dos consumidores,
além de causar choques e curtos-circuitos. Um projeto bem dimensionado, no qual
sejam utilizados materiais de qualidade, evita mais do que apenas disjuntores
desarmados, poupa de situações mais graves, como as descritas acima. Também
gera economia de tempo e de dinheiro, já que previne futuros danos e prejuízos.
Assim, a aplicação de produtos de boa origem só traz vantagens.
Neste artigo, falaremos de três em especial e que fazem toda
a diferença no quesito segurança, a começar pelo dispositivo Diferencial
Residual (DR). Trata-se de um item que salva vidas, protegendo pessoas e
animais contra choques elétricos e incêndios. São obrigatórios em circuitos
elétricos de ambientes onde há contato com água, como banheiros, cozinhas,
lavanderias, áreas externas, entre outros. Podem ser encontrados com diversos
valores de corrente nominal residual (30, 100 e 300mA), sendo o mais usual em
instalação residencial o DR de 30 mA. A explicação para tal é que, nesta
corrente nominal de 30mA é sentido um leve choque, mas não há risco de morte
por fibrilação cardíaca ou parada respiratória.
Os DRs não possuem certificação compulsória do Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), mas podem ser
certificados de forma voluntária. Assim sendo, a aquisição de produto de
fabricante conhecido e tradicional no mercado é importante, já que o consumidor
não consegue avaliar sua qualidade. Em cada DR há um botão de teste, que simula
uma fuga a terra, ou seja, simula um choque elétrico, e o mesmo deve desarmar,
como se fosse uma situação real. Isso dá uma clara noção da situação do
produto.
Conhecido como DPS, o Dispositivo de Proteção contra Surto
tem a função de proteger os produtos elétricos e eletrônicos contra surto de
tensão provocados por descargas atmosféricas e manobras no sistema elétrico,
como, por exemplo,em subestações fornecedoras de energia. É um produto que,
internamente, pode apresentar grande diferença entre um fabricante e outro,
além de não ser possível avaliar sua qualidade apenas pelo visual. Portanto,
todo cuidado é pouco.
Diferentemente do DPS, as tomadas e os interruptores possuem
certificação compulsória do Inmetro, fato esse que garantiria a qualidade dos
produtos, não fossem os maus fabricantes. É uma compra que merece toda a
atenção. Hoje, as tomadas seguem, obrigatoriamente, o padrão brasileiro, que
passou a valer em 2011 e proibiu a comercialização do critério antigo. Desse
modo, casa haja em algum comércio, tomadas em desacordo com o atual padrão,
configura desrespeito à legislação. Além disso, não existe motivo técnico que
justifique não cumprir com a determinação.
Já os interruptores são produtos que, se não forem de
qualidade, com certeza apresentarão problemas de contato. Entretanto, é algo
que só será percebido no médio prazo. O problema é que não temos apenas um
interruptor em uma instalação elétrica, temos muitos, no mínimo um por
ambiente. Assim, trocar os interruptores quando começarem a falhar representará
perda de tempo e de dinheiro, então, porque não comprar produto de qualidade na
primeira vez?
*Nelson Volyk é engenheiro eletricista e gerente de
Engenharia de Produto da SIL Fios e Cabos Elétricos.
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