quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Certificado ISO 14001 - Cemar Legrand

A Cemar Legrand, empresa do Grupo Legrand, conquistou o certificado ISO 14001, afirmando o compromisso que a empresa tem com o meio ambiente. A certificação foi conquistada após investimentos em adaptações na estrutura da empresa, além de estudo detalhado para a implantação do conceito de controle ambiental envolvendo colaboradores, fornecedores e clientes. 
Foi necessário ajustar algumas práticas da empresa, inclusive nas decisões e desenvolvimento de produtos, além de identificar as situações de emergência ambiental que porventura poderão acontecer. Todos os colaboradores passaram por um trabalho de conscientização para modificar a cultura da empresa em relação ao tema.
Segundo o diretor da fábrica da Cemar, Odacyr J. Bortolozzo, a partir de agora a visão de todos os colaboradores e terceiros será diferente em relação ao meio ambiente. 
"Cada um, a partir de agora, vai desempenhar suas atividades de forma racional, desenvolvendo suas atividades pensando na redução de geração de resíduos, do não desperdício da água e energia elétrica, além de separar corretamente os resíduos e saber o impacto que cada ação gera para o meio ambiente, não só para a empresa, mas para sua vida", salienta.
A ISO 14001 é uma norma internacional reconhecida que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) efetivo. A norma é desenvolvida com objetivo de criar o equilíbrio entre a manutenção da rentabilidade e a redução do impacto ambiental com o comprometimento de toda a organização.

Fonte: Revista ABREME Potência, ANO 8  Nº 78 pág. 9

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

ecofolião - Carnaval consciente

O Instituto Akatu elaborou uma lista muito bacana com dicas para que a folia de Carnaval seja boa para você, pra quem não gosta da festa e, também, para o planeta

 

O carnaval é um período de muita alegria e diversão, mas também de consumo exagerado. O feriado, as viagens e as festas acabam representando um gasto maior de combustível, de eletricidade, de fantasias e, é claro, de bebidas.

Na quarta-feira de cinzas, tudo isso deixa muito mais que saudades, deixa um monte de resíduos e uma conta ambiental alta a ser paga pelo planeta. Por isso, o Insituto Akatu para o Consumo Consciente elaborou 10 dicas para você curtir o carnaval sem descuidar da consciência ambiental e social.


1. Produza menos lixo


Para você ter uma idéia de como o carnaval produz lixo adicional ao usual, só na cidade de Salvador são recolhidas 1.500 toneladas a mais de lixo nos dias 6 dias de festas. Isto gera um alto custo extra de coleta para as prefeituras, pago com recursos públicos que poderiam ser investidos, por exemplo, para maior segurança no próximo carnaval.

 

2. Jogue o lixo no lixo
No carnaval, o lixo acumulado nas ruas entope os bueiros e aumenta o risco de enchentes. Nas estradas, os detritos jogados nos acostamentos agridem e colocam em risco o meio ambiente e os animais. Portanto, no carnaval, mais do que nunca, jogue o lixo exclusivamente no lixo.

 

3. Reutilize as fantasias
As fantasias de carnaval são usadas, em geral, apenas por um dia. Portanto, para evitar o desperdício, nada melhor do que reutilizá-las, trocá-las com amigos, reciclá-las.

 

 

4. Cuidado com os excessos


O consumo excessivo de bebidas é responsável pela maioria dos acidentes e pelos altos níveis de violência no carnaval. Não passe da conta neste carnaval, consuma bebidas e alimentos com moderação, protegendo a sua saúde e a integridade física de todos.

 

5. Seja um turista consciente
Se você for viajar no carnaval, procure minimizar os impactos ambientais de sua viagem, respeite os costumes dos lugares visitados, prestigie a cultura e a economia locais.

 

6. Gaste menos combustível


Prefira transportes com menor consumo de combustível fóssil, o principal responsável pelo aquecimento global. Entre o avião e o carro, prefira o carro. Entre o carro e o ônibus, fique com o último. E aproveite os dias livres para andar de bicicleta e a pé.

 

7. Tire os equipamentos da tomada


Antes de viajar, não se esqueça de tirar os aparelhos elétricos e eletrônicos da tomada, tais como TV, DVD, microondas e carregador de bateria. O modo "stand-by", que fica acionado quando o aparelho está desligado, mas conectado à rede elétrica pela tomada, é responsável por até 25% da energia consumida por esses equipamentos.

 

8. Não desperdice água


O carnaval é a época em que muitas cidades, em especial as turísticas, enfrentam sérios problemas de abastecimento de água em função do aumento excessivo de consumo. Portanto, se você já é um consumidor consciente de água, redobre os cuidados no carnaval. Evite as brincadeiras que implicam em desperdício, tome banhos mais curtos, desligue o chuveiro na hora de se ensaboar.

 

9. Aproveite a cidade vazia
Se sua cidade não for destino de foliões, e se você não for viajar, aproveite a tranqüilidade e o tempo livre em atividades que não custam dinheiro e não consomem recursos naturais: caminhadas, visitas a parques, museus e centros culturais, maior convívio com a família.

 

 

 

10 . Divulgue o consumo consciente


Durante o carnaval, se você presenciar casos de desrespeito aos preceitos que orientam essas dicas do Akatu, não hesite em orientar as pessoas. Sempre que tiver oportunidade, divulgue os princípios do consumo consciente. Contribua para que o carnaval seja cada vez mais uma época de alegria e paz e não de violência e ameaça ao equilíbrio do planeta.

 

Fonte: Site Planeta Sustentável - http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_268368.shtml

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Oportunidade sustentável

 As empresas estão abrindo espaço para quem se dedica a entender de sustentabilidade

Stephanie Theuer, 24 anos, da Econergy, em Belo Horizonte: negociação dos créditos de carbono
















Todos os dias a engenheira paulistana Stephanie Theuer, de 24 anos, sai de casa para salvar o mundo. Ao menos é assim que ela se sente ao ir para o trabalho na Econergy, empresa que atua com projetos de venda de créditos de carbono, com escritório em Belo Horizonte.
Esse é um mercado em que há negociação entre companhias de países que se comprometeram com o Protocolo de Kyoto, assinado por 189 nações, a reduzir em 5% as emissões mundiais de gás carbônico. Quem não atinge a meta tem a chance de comprar créditos de outros países que já desenvolveram projetos e reduziram suas emissões.
Stephanie trabalha na área de captação de projetos e fechamento de contratos com empresas que querem desenvolver práticas sustentáveis. "Vim para fazer um estágio e passar alguns meses, já que sustentabilidade não era o meu foco, mas me apaixonei pelo assunto e não pretendo sair daqui." Ela até passou a ministrar palestras sobre créditos de carbono no Brasil e no exterior depois que começou a trabalhar na área.
A carreira de Stephanie está deixando de ser uma raridade. O próprio conceito de sustentabilidade também. Aliás, está em tudo quanto é anúncio de empresa- até daquelas que não têm a mínima noção do que isso significa.
É natural esse interesse maior das companhias pelo tema, por consciência ou necessidade de mercado. Por conseqüência, qualquer profissional que queira crescer e ter oportunidades hoje precisa incluir essa idéia em seu dia-a-dia de trabalho.
Não estamos falando de reciclagem de lixo.Uma empresa sustentável não é aquela que apenas reaproveita água. É a que, além disso, tem uma postura ética e de colaboração em relação a comunidade, clientes, funcionários e fornecedores.
Do mesmo jeito, não basta economizar papel para ser um profissional sustentável. É preciso manter uma postura de respeito à diversidade, ao meio ambiente, aos valores da comunidade. Inclui até usar bem o dinheiro que você ganha.

SEM MODISMOS
Estabelecer ações sustentáveis e duradouras entre as empresas e quem gira em torno delas é uma das funções que os novos profissionais da área têm pela frente. Iniciativas que não devem ser passageiras nem parecer guiadas por modismos.
Simplesmente porque resultam de um fato que se tornou impossível de ignorar."Há dez anos, sustentabilidade era um assunto importante, mas visto como uma forma romântica de mobilização. Hoje é urgente e está baseado no consenso da mudança climática", diz o cientista político Sérgio Abranches, diretor da O Eco, organização não-governamental ligada à melhoria das condições ambientais, e professor do Instituto Coppead de Administração da UFRJ. Em outras palavras, é agir rapidamente ou ver os recursos naturais desaparecerem em poucas décadas.
Por ora, o que parte das empresas faz é criar áreas responsáveis pelas ações de sustentabilidade e cidadania empresarial. Ou elege profissionais de diversos departamentos para cuidar do assunto e incluir a pauta nas metas de negócios.
É justamente essa mudança que está criando um novo mercado para quem se interessa pelo assunto. A Serasa, empresa que faz análise de crédito, criou um departamento para implantar práticas sustentáveis na companhia, onde trabalham 113 pessoas com deficiência.

"A área começou há oito anos, com o nome de Responsabilidade Social, e agora engloba a Gestão da Cultura Organizacional", diz Tomás Carmona, gerente do departamento.
A Takaoka Empreendimentos, do mercado de construção civil em São Paulo, também criou uma área para difundir os conceitos de sustentabilidade em seus corredores. Um comitê formado por três pessoas, dois engenheiros civis e um ambientalista, trabalha com consultorias ambientais para a implantação de novos projetos de condomínios residenciais sustentáveis.
Algumas das ações adotadas foram o plantio de 150 mil árvores num condomínio, uso de madeira certificada e uma estação de tratamento de esgoto capaz de devolver ao meio ambiente água limpa o suficiente para ser tratada convencionalmente e tornar-se potável.

INVISTA EM FORMAÇÃO
Para se tornar um especialista no assunto e conseguir papel de destaque na empresa, é preciso mais do que interesse."Tem que acreditar, ter vivência, prática e bagagem", diz Tomás, que tem o objetivo de inserir o conceito em todas as áreas da Serasa. Por isso, Tomás trabalha com cientistas sociais, psicólogos e analistas. "Fazer cursos é importante porque cria networking e permite conviver com pessoas da área", diz.
A Fundação Getulio Vargas de São Paulo oferece um curso de dois anos que engloba 16 disciplinas e forma cerca de 30 alunos por turma desde 2005. Geralmente, os inscritos, entre 30 e 40 anos, trabalham no setor privado, têm nível de gerência e já atuam na área de sustentabilidade em sua empresa.
A Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, oferece um programa voltado exclusivamente para o assunto: Gestão Responsável para a Sustentabilidade. Dura oito dias, que são divididos em quatro módulos presenciais intercalados com atividades à distância.
O programa está em sua quinta turma, com dirigentes e gestores de diversas áreas. A idade desses alunos varia de 28 a 60 anos e 62% são mulheres. Na primeira edição, não foi identificado nenhum aluno que já trabalhasse na área. Mas, em 2007, 34% dos inscritos já atuavam em departamentos voltados para sustentabilidade, o que comprova o aumento da preocupação das organizações com a melhora das condições do planeta.

NO FUTURO, TUDO MUDA
Trabalhar com sustentabilidade é a profissão do futuro? Toda empresa terá um departamento para cuidar do assunto? Não exatamente. Consultores de carreira e especialistas explicam que:
1. Independentemente da profissão, você terá de dominar o assunto e tomar decisões pautadas pelo conceito de sustentabilidade. "Isso exige uma formação diferenciada", diz Mario Monzoni, coordenador do Centro de Estudos em Sustentabilidade, da Fundação Getulio Vargas de São Paulo.
2. Em relação aos departamentos, poderão ser extintos. Mas hoje é cedo demais para fazer uma afirmação dessas."As áreas tendem a crescer e podem desaparecer conforme a empresa incorporar o conceito", diz Clarissa Lins, diretora da Federação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável.

 Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_251245.shtml?func=1&pag=1&fnt=9pt