terça-feira, 13 de março de 2012

Governo lança novas modalidades de crédito para projetos ambientais

Com orçamento superior a R$ 300 milhões em 2012, serão apoiadas ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançaram, na primeira quinzena deste mês, novas modalidades de crédito para projetos ambientais. As operações estão previstas no Programa Fundo Clima (Fundo Clima), cujo orçamento pode atingir até 2014, recursos da ordem de R$ 1 bilhão.
A proposta é incentivar investimentos relevantes para que o Brasil atinja suas metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, estabelecidas na Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei 12.187/2009). Para se ter uma ideia, a legislação propõe uma redução entre 36,1 % e 38,9% de suas emissões projetadas até 2020.
Pelas novas linhas serão apoiados projetos relacionados a ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, além de projetos de redução de emissões de gases do efeito estufa. O fundo dispõe de linhas de crédito não reembolsável e reembolsável, operadas respectivamente pelo MMA e pelo BNDES.
Os recursos não reembolsáveis atenderão ações de adaptação e mitigação, especialmente que atendam aos setores mais vulneráveis da sociedade. Já os reembolsáveis estão voltados para projetos de mitigação ligados prioritariamente aos planos setoriais e para ações de adaptação que tenham potencial de retorno financeiro e investimentos do setor público.
Espera-se com essa atuação abrangente, fazer com que o país reduza suas vulnerabilidades aos efeitos adversos da mudança do clima e prepare-se para competir em uma economia de baixo teor de carbono. "O Fundo Clima é um dos principais instrumentos da política brasileira de mudança do clima”, observou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante o lançamento das modalidades, no Rio de Janeiro, no dia 13 de fevereiro.
Os recursos do instrumento são provenientes da parcela de até 60% da Participação Especial do Petróleo, recebida pelo MMA. O limite para captação do instrumento, apenas por conta da participação especial, está estimado em aproximadamente R$ 750 milhões por ano.
Em 2011, o orçamento destinado às duas modalidades foi de R$ 230 milhões. Do total, R$ 30 milhões correspondem à parcela não reembolsável, que já entrou em vigor no ano passado, e R$ 200 milhões para a modalidade reembolsável, que estará disponível a partir de agora, com o lançamento da linha de crédito. Para 2012, o orçamento da parcela reembolsável é de R$ 360 milhões.
As aplicações reembolsáveis operadas pelo BNDES estão divididas em seis linhas de ação, organizadas nos subprogramas modais de transporte eficientes; máquinas e equipamentos eficientes; energias renováveis; resíduos com aproveitamento energético; carvão vegetal; e combate à desertificação.
Nesse escopo poderão ser financiados, por exemplo, projetos de transporte, que contribuam para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e de poluentes em veículos coletivos urbanos e de passageiros e que promovam a melhoria da mobilidade urbana nas regiões metropolitanas. Contarão com crédito, ainda, propostas de restauração de biomas e de atividades produtivas sustentáveis de madeiras nativas, fibras e frutos na região Nordeste.
As modalidades têm juros a partir de 2,5% ao ano, sendo definida de acordo com o subprograma. Os prazos de financiamento, também são variáveis e podem chegar a 25 anos, prazo máximo para empreendimentos de transporte urbano sobre trilhos. A participação do BNDES poderá ser de até 90% do valor dos itens financiáveis.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançaram, na primeira quinzena deste mês, novas modalidades de crédito para projetos ambientais. As operações estão previstas no Programa Fundo Clima (Fundo Clima), cujo orçamento pode atingir até 2014, recursos da ordem de R$ 1 bilhão.
A proposta é incentivar investimentos relevantes para que o Brasil atinja suas metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, estabelecidas na Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei 12.187/2009). Para se ter uma ideia, a legislação propõe uma redução entre 36,1 % e 38,9% de suas emissões projetadas até 2020.
Pelas novas linhas serão apoiados projetos relacionados a ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, além de projetos de redução de emissões de gases do efeito estufa. O fundo dispõe de linhas de crédito não reembolsável e reembolsável, operadas respectivamente pelo MMA e pelo BNDES.
Os recursos não reembolsáveis atenderão ações de adaptação e mitigação, especialmente que atendam aos setores mais vulneráveis da sociedade. Já os reembolsáveis estão voltados para projetos de mitigação ligados prioritariamente aos planos setoriais e para ações de adaptação que tenham potencial de retorno financeiro e investimentos do setor público.
Espera-se com essa atuação abrangente, fazer com que o país reduza suas vulnerabilidades aos efeitos adversos da mudança do clima e prepare-se para competir em uma economia de baixo teor de carbono. "O Fundo Clima é um dos principais instrumentos da política brasileira de mudança do clima”, observou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante o lançamento das modalidades, no Rio de Janeiro, no dia 13 de fevereiro.
Os recursos do instrumento são provenientes da parcela de até 60% da Participação Especial do Petróleo, recebida pelo MMA. O limite para captação do instrumento, apenas por conta da participação especial, está estimado em aproximadamente R$ 750 milhões por ano.
Em 2011, o orçamento destinado às duas modalidades foi de R$ 230 milhões. Do total, R$ 30 milhões correspondem à parcela não reembolsável, que já entrou em vigor no ano passado, e R$ 200 milhões para a modalidade reembolsável, que estará disponível a partir de agora, com o lançamento da linha de crédito. Para 2012, o orçamento da parcela reembolsável é de R$ 360 milhões.
As aplicações reembolsáveis operadas pelo BNDES estão divididas em seis linhas de ação, organizadas nos subprogramas modais de transporte eficientes; máquinas e equipamentos eficientes; energias renováveis; resíduos com aproveitamento energético; carvão vegetal; e combate à desertificação.
Nesse escopo poderão ser financiados, por exemplo, projetos de transporte, que contribuam para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e de poluentes em veículos coletivos urbanos e de passageiros e que promovam a melhoria da mobilidade urbana nas regiões metropolitanas. Contarão com crédito, ainda, propostas de restauração de biomas e de atividades produtivas sustentáveis de madeiras nativas, fibras e frutos na região Nordeste.
As modalidades têm juros a partir de 2,5% ao ano, sendo definida de acordo com o subprograma. Os prazos de financiamento, também são variáveis e podem chegar a 25 anos, prazo máximo para empreendimentos de transporte urbano sobre trilhos. A participação do BNDES poderá ser de até 90% do valor dos itens financiáveis.

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