segunda-feira, 28 de julho de 2014

A diferença entre choquinho e chocão




Há sempre uma polêmica quando dizemos que um choque de determinado valor (por exemplo de 110 volts) pode não levar a pessoa a óbito. No popular, um choquinho não faz mal,  só serve para acordar a pessoa que o tomou. Ou então se diz “Um choque 110V não oferece perigo. O perigoso é um choque 220V”.
Parece que não, mas esta é uma das crenças populares mais fortes e por este motivo leva inúmeras pessoas a óbito. Só em 2013 foram 592 no Brasil. Achar que um choquinho de 110 volts não mata é algo muito perigosos, pois na realidade valores acima de 50 volts em áreas secas já são perigosos.
Vamos tentar mostrar qual a diferença entre um choquinho e um chocão. O choque elétrico se dá pela diferença de potencial entre dois pontos. No caso da maioria dos choques elétricos que conhecemos esta diferença de potencial está entre uma estrutura metálica energizada por um determinado potencial (pode ser 110, 220, ou qualquer outra tensão) e a terra, o qual nos referimos como “zero”. Esta diferença causa a movimentação de elétrons pelo condutor (no caso o corpo humano), transferindo os elétrons de um potencial para outro. Esta movimentação de elétrons é chamada de corrente elétrica e depende da resistência do corpo que a conduz.
Um estudo realizado pela IEC (Comitê Internacional de Eletrotécnica) mostrou que uma corrente de 30mA passando pelo coração de um ser humano pode causar parada cardíaca e levar a pessoa a morte. Observe que este valor é 1.500 vezes menor que a corrente que passa por um chuveiro elétrico. Se fizermos um exercício simples, no qual 110V aplicado a um corpo humano com resistência aparente de 2.500 ohms (unidade de medida da resistência) veremos que por este corpo pode passar uma corrente de 44mA, ou seja, maior que o valor estimado como limite do corpo para um choque elétrico. Neste caso um choque 110V é também perigoso e pode matar.
Portanto qualquer choque, seja choquinho ou chocão, é um perigo para os usuários. E esta condição deve ser eliminada de imediato. Se você tem na sua casa algum equipamento que esteja dando um choquinho, desligue-o imediatamente e peça o conserto urgente. Também verifique a instalação elétrica, pois ela não deveria permitir que um equipamento com defeito desta natureza continuasse energizado.
Solução? A instalação de um DR já pode ser o suficiente para reduzir estes efeitos.
Não se arrisque! Eletricidade é coisa séria e pode matar…

Fonte: http://programacasasegura.org/

terça-feira, 22 de julho de 2014

Como limpar o seu ar condicionado


Com as altas temperaturas, o ar-condicionado passou a ser um eletrodoméstico indispensável em residências e escritórios. Só que quando chega o inverno, ele acaba caindo em esquecimento e, por isso, acumula sujeira.
Para evitar que este aparelho seja o vilão das doenças respiratórias é necessário realizar a manutenção periódica. Confira dicas da Electrolux para fazer a limpeza do ar-condicionado.
Atenção!
Antes de qualquer procedimento, é preciso desligar o condicionador de ar e o fornecimento de energia elétrica.

Limpeza interna e do controle remoto

  • Use um pano seco para limpar a unidade interna e o controle remoto;
  • Se a unidade interna estiver muito suja, utilize um pano umedecido com água para limpá-la;
  • O painel frontal da unidade interna pode ser removido para lavar. Retire-o com cuidado;
  • Seque-o com um pano seco e macio;
  • Não utilize escovas, lixas ou polidores para limpar a unidade, pois isso poderá danificá-la;
  • Não utilize benzina, tiner, gasolina, querosene, solventes ou produtos abrasivos para efetuar a limpeza, pois podem causar rachaduras ou deformar as superfícies plásticas;
  • Nunca utilize água quente acima de 40ºC para limpar o painel frontal, pois isto pode causar a deformação ou descoloração do painel.

Limpeza do filtro de ar

  • Limpe-os uma vez por mês ou com mais frequência se necessário;
  • Abra e levante o painel frontal para cima até que o painel fique travado nessa posição;
  • Segure no puxador do filtro de ar e levante-o um pouco para desencaixá-lo do suporte do filtro;
  • Retire os filtros de ar da unidade interna. Limpe os filtros de ar com um aspirador de pó ou lave-os em água corrente e deixe-os secar ao ar livre;
  • Retire o filtro de carvão ativado (lado esquerdo) e o Ultra Filter (filtro verde no lado direito) dos seus suportes, limpe-os utilizando um aspirador de pó ou substitua-os. A cada 4 ou 5 meses, troque-os;
  • Limpe os filtros de ar de nylon com um aspirador de pó ou lave-os em água corrente. Seque bem os filtros antes de recolocá-los na unidade interna;
  • Instale o filtro de carvão ativado e o Ultra Filter nos seus suportes. Instale os filtros de ar na unidade interna cuidando para que os lados direito e esquerdo fiquem perfeitamente alinhados;
  • Coloque a parte superior do filtro de ar no seu local, cuidando para que os lados direito e esquerdo fiquem perfeitamente alinhados.
  • Feche o painel frontal depois de colocar os filtros.

Cuidados ao limpar ar- condicionado

  • Não toque nas partes de metal da unidade interna quando estiver removendo o filtro, pois estas podem conter cantos cortantes e causar ferimentos.
  • Não utilize água para limpar dentro do condicionador de ar. Exposição à água pode comprometer a isolação, resultando em choque elétrico;
  • Nunca ligue o condicionador de ar sem os filtros de ar.
Fonte: http://bbel.com.br

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Alemanha, um exemplo a ser seguido

Metade da eletricidade da Alemanha vem do sol!


O instituto de pesquisa Fraunhofer ISE anunciou que a Alemanha estabeleceu um recorde para o uso de energia solar em 9 de junho, dia em que 50,6% da demanda de energia do país passou a ser atendida pela incrível tecnologia de captação da energia do sol. Parece que estamos cada vez mais próximos de uma solução eficaz e sustentável para problemas de um futuro que não demorará muito para chegar.
Aquela conversa de que o mundo se criou sobre um modelo de desenvolvimento que está ruindo e correndo rumo à falência parece velha, mas a verdade é que esse papo é cada vez mais atual. Quanto mais ouvimos falar que os recursos naturais que são base para a economia mundial, como o petróleo e até água potável, estão chegando a um fim natural por conta do uso excessivo que fazemos deles, mais subestimamos esses fatos.
Mas a verdade é que precisamos de soluções. São implementações de tecnologias como essa que a Alemanha colocou em prática que acendem uma luz no fim do túnel para a humanidade.

A energia solar na Alemanha

Você deve estar se perguntando: mas bem a Alemanha!? Achei que os dias por lá fossem mais cinzentos do que ensolarados…A reposta é que apesar de não ter os céus mais limpos do mundo, a Alemanha foi compelida a investir nessa tecnologia.
Ao invés de ocupar enormes fazendas, como outros países mais privilegiados pelo sol, o foco do gelado país europeu são coletores solares instalados em casas, empresas e edifícios de qualquer tipo.
Atualmente, mais de 90% dos painéis solares montados no país estão em telhados, o que fez com que a terra da cerveja quebrasse dois recordes praticamente ao mesmo tempo: a produção de energia solar chegou a 24,24 GW entre as 13h e 14h no último dia 6 de junho e, ao longo de toda essa semana, o país produziu 1,26 TWh de eletricidade a partir da mesma tecnologia. Como dissemos no começo do texto, esses valores são capazes de atender 50,6% da demanda de energia de todo o país.
Só para você ter uma ideia de como esses números são significativos, relatórios recentes mostraram que nos Estados Unidos a produção de energia solar corresponde a apenas 0,2% da produção total de energia no país. Claro, os EUA é um país bem maior que a Alemanha. Mas, proporcionalmente, podemos ver que os americanos estão realmente muito atrás nesse quesito.

Ajudinha do governo

Para fazer uma mudança tão profunda quanto essa, a população ganhou um incentivo. A popularidade de painéis solares nos telhados das casas foi reforçada por subsídios generosos do governo, juntamente com uma campanha publicitária bem sucedida. O movimento faz parte de um plano do governo alemão para reduzir as emissões de gases do efeito devido à eletricidade tradicionalmente ser produzida em centrais elétricas a carvão e usinas nucleares, de forma que o conjunto dessas instalações está programado para encerrar definitivamente em 2022. Para concretizar tal objetivo, o país tem investido muito em energia solar, energia eólica e biomassa, embora claramente a energia solar tenha se tornado a líder nacional.

Problemas

A mudança para a energia solar não foi isenta de problemas, é claro. O governo planeja reduzir ou eliminar os subsídios o mais depressa possível e a procura por baterias para armazenar a eletricidade feita em casa está superando a oferta, o que naturalmente leva a um aumento nos preços.
Além disso, não está claro que papel esses equipamentos irão desempenhar no futuro. Atualmente, muitos proprietários estão relatando que a produção de energia excede a demanda em dias ensolarados, e por isso vendem o que sobra para empresas de energia elétrica, que armazenam para ter uma reserva para dias nublados.
Há um outro problema também: embora não seja tão óbvio, por termos uma imagem de que em países desenvolvidos esse tipo de coisa não acontece, o governo alemão observou recentemente que quase sete milhões de famílias estão vivendo em “pobreza de energia” para receber abonos na conta de luz. Segundo os economistas, o programa, chamado Energiewend, acabou invertendo a foco de distribuição de riqueza proposto pelo governo. Ao invés de privilegiar os pobres, quem acaba recebendo os incentivos são os ricos, e às vezes a classe média, que são as pessoas que conseguem arcar com os custos de instalação de todo esse equipamento. Os pobres continuam a viver marginalizados, mas pagando os impostos que garantem os fundos necessários para os subsídios.
As respostas, mais do que nunca, não existem prontas para consumo. Elas precisam ser inventadas e erros fazem parte do caminho. Contudo, não há como duvidar que o céu é o limite para as possibilidades que, um dia, a energia solar proporcionará para a Alemanha – e todos os outros países que seguirem esse exemplo.
FONTE:http://hypescience.com