domingo, 30 de julho de 2017

GERAÇÃO FOTOVOLTAICA GANHA FORÇA COM NOVA REGULAMENTAÇÃO



A microgeração e minigeração de energia solar vêm ganhando força após o aumento significativo nas tarifas de energia elétrica e as facilidades promovidas pela nova Resolução Normativa nº 687/2015 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que entrou em vigor em março de 2016 e melhorou a relação entre quem gera energia solar e as distribuidoras. Outras iniciativas prometem aquecer ainda mais esse mercado. Alguns estados, como Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e Goiás, já não cobram Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em cima da geração solar e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sinaliza apoiar investimentos na modalidade.

A geração pelo sistema fotovoltaico pode ser utilizada para complementar a energia elétrica convencional em residências, comércios ou indústrias. Pode ser conectada à rede pública de forma simplificada, atendendo o consumo local e devolvendo o excedente à rede. Essa diferença retorna ao consumidor sob a forma de créditos em energia. Isso significa que é possível zerar a conta de luz, pagando apenas uma taxa mínima pelo serviço da distribuidora.

O investimento em energia solar passou a ser interessante depois que as placas tiveram redução no preço ao alcançar novos mercados. Além disso, o aumento de quase de 50% da energia convencional, fez o retorno do investimento (payback) da geração por fotovoltaicas cair para seis anos. O sistema conectado à rede, on grid, é bastante vantajoso: a placa tem 15 anos de garantia e uma expectativa de vida útil de mais de 25 anos. Além disso, antes havia morosidade no processo, mas agora a concessionária tem o prazo de 30 dias para fazer a conexão, a partir da solicitação de acesso. A distribuidora também passa a ser a responsável pela troca do medidor, sem custos para o gerador.

O projeto para instalação do sistema fotovoltaico conectado é elaborado com base no consumo de energia, que pode ser observado na conta de luz, o tipo de telhado e a orientação, que deve ser preferencialmente voltada para o norte para haver melhor aproveitamento da radiação. Esse tipo de geração vem sendo usado plenamente na CasaE, Casa Ecoeficiente da BASF, desde o início de sua operação em 2013, e tem sido importante para promover sua eficiência energética e sustentabilidade. Segundo o estudo de ecoeficiência realizado pela Fundação Espaço ECO, a geração solar contribuiu para que fosse apurada a economia de 17% de energia da CasaE, em relação a uma edificação convencional.

Ademais, foi importante para garantir que a construção, que fica em exposição na zona Sul de São Paulo, conquistasse a certificação LEED-NC Gold para novas construções. Nesta construção, foram instaladas oito placas que garantem a geração de 300kW em média por mês. No momento de elaborar o projeto, é possível dimensionar o sistema para produzir toda a demanda de energia ou parte dela, sendo o restante automaticamente fornecido pela rede de distribuição local.

Outra novidade da nova regulação está na possibilidade de utilização dos créditos de energia por outra unidade consumidora, em até oito imóveis, desde que estejam dentro da área de uma mesma distribuidora. Isso permitirá, inclusive, a criação de cooperativas ou consórcios para a geração compartilhada. Antes, os créditos só poderiam ser utilizados por um mesmo CPF ou CNPJ. Houve também a ampliação da possibilidade de utilização do crédito de energia de 36 para 60 meses.

Há também o sistema off grid, em que a energia captada é armazenada em baterias. Esse modelo foi instalado pela Redimax na Casa Econômica, proposta de construção aberta ao público, também desenvolvida pela BASF. É normalmente utilizado em regiões que não são atendidas por concessionárias de energia e o projeto contempla a armazenagem de um excedente para ser utilizado nos momentos sem radiação. Mais oneroso, o retorno financeiro desse modelo se dá numa média de 12 anos. Além disso, a bateria possibilita apenas o uso de equipamentos de menor consumo, como iluminação, televisão, computador, não oferecendo autonomia para aparelhos de alto consumo, como ar condicionado.

Fonte:http://www.jornaldainstalacao.com.br/img/artigos/artigo_VR_Energia.pdf

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*Marcos Rodrigues da Silva é diretor da Redimax Sistema de Energia Solar

domingo, 23 de julho de 2017

POR QUE USAR A LUZ AMARELA?


Existem diversos motivos para usar a luz amarela em nossas aplicações. Eu poderia ser puramente estética e dizer: “Gosto de usar a LUZ amarela porque acho mais bonita”. Seria um bom motivo, mas posso colocar outros melhores. Ela é mais saudável. Nosso ciclo circadiano processa um ritmo composto de aproximadamente 12 horas de escuridão absoluta e um processo de 12 horas ao longo do dia, onde a luz varia de 2.400K ao nascer do dia, 2.700K no amanhecer, em torno de 5.000K ao meio dia, e vai abaixando novamente para luz quente ao cair da tarde. Com esta baixa de temperatura de cor da luz, o corpo se prepara para produzir o hormônio da melatonina ao escurecer, tão importante para a regeneração do nosso organismo.

Do ponto de vista ergonômico, a luz amarela é a única indicada pelos astrônomos em lugares públicos ou privados, com os devidos cuidados no uso do cut-off correto nas luminárias para evitar a poluição luminosa dos ambientes noturnos. Outra vantagem em utilizar a luz monocromática amarela no ambiente noturno é que
ela não é difratada pela neblina, e em ambientes úmidos, assegura uma boa visibilidade.

Do ponto de vista entomológico, a radiação amarela é pouco visível à maioria dos insetos, que não enxergam o espectro vermelho. Melhor utilizar em ambientes noturnos e na iluminação da paisagem fontes abaixo de 2.700K e tonalidades âmbar na luz das fontes.

Existem alguns profissionais que colocam a culpa das desordens metabólicas na tecnologia LED; portanto, é bom elucidar algumas questões. Qualquer fonte de luz artificial faz mal, menos mal é utilizar, quando necessário, iluminação que não interrompa a produção de melatonina, ou seja, qualquer luz acima de 3.000K em intensidade moderada.

É bom lembrar que a luz emitida por televisores, computadores, tablets e telefones celulares, também interrompe este ciclo. O nosso organismo pode levar até duas horas para adaptar o organismo ao sono capaz de restabelecer a produção da melatonina no organismo.

A luz que faz bem aos seres vivos é a luz do Sol, a luz natural. Criamos a tecnologia para nos auxiliar, mas exageramos quando estamos em atividade 24 horas por dia. Isso não é natural e traz consequências graves ao nosso metabolismo, acostumado com as 12 horas luz e 12 horas no escuro total.

Dois detalhes eu aprendi de ótimos professores que tive, e os melhores e mais reconhecidos profissionais deste mercado: Peter Gasper (in memoriam). “é preciso saber quando não iluminar” e Guinter Parschalk: “a melhor luz é aquela onde não é possível ver a fonte”.

É puro idealismo se eu disser que não deveríamos iluminar as ruas e casas durante a noite, pois parece uma coisa impossível, mas é fato que a luz, quando utilizada de maneira incorreta, pode desencadear sérios distúrbios no metabolismo humano. Se precisar iluminar, utilize fontes a 2.700K, no máximo, 3.000K, em residências e afins. Em escritórios e demais locais, utilize fontes de 4.000K, de preferência com efeitos
dinâmicos para 3.000K a partir das 17h30 e 2.700K ao cair da noite, para minimizar impactos à melatonina. Cozinhas industriais são lugares específicos onde a norma pede 4.000K, em escolas também, locais onde é requerida a atenção.

Luz com temperatura de cor a 5.000K é bastante específica; é para ambientes onde é necessária a inspeção de cor, atividades muito minuciosas onde é exigida a rapidez nos reflexos. Francamente, o uso de fontes a 6.500K, sejam elas fluorescentes ou LEDs são realmente um problema de saúde pública, e é imaturo um profissional culpar LEDS ou Fluorescentes, uma tecnologia ou outra por problemas causados, porque o problema em si é o ciclo circadiano e como temos interferido na natureza.

Aproveito para lembrar que o impacto causado pela iluminação não é só nos seres humanos, mas se dá em todo o bioma natural. A luz é, inclusive, um fator de extinção de alguns espécimes.


*Silvia Carneiro é arquiteta especialista em Iluminação, com pós-graduação em Iluminação e Design de Interiores, pela Universidade São Marcos e MBA em Arquitetura & Iluminação pelo IPOG (SP). Titular do escritório de Luminotécnica IRIS um olhar para o Futuro. Consultoria Luminotécnica em Arquitetura & Sustentabilidade. Atua no mercado de iluminação LED desde 2008, é colaboradora no CB-03 Cobei da ABNT, e participou da revisão das normas ABNT 5101 (Iluminação Pública) e 5413 (Iluminação de ambientes de trabalho, atual ABNT ISO/CIE 8995-1).

Fonte: http://www.jornaldainstalacao.com.br/img/artigos/silvia_carneiro.pdf

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domingo, 9 de julho de 2017

SISTEMAS DE CONTROLE DE ILUMINAÇÃO E OS BONS RETORNOS QUE VOCÊ NEM IMAGINA


Por Pedro Polo*

A iluminação consome mais energia elétrica do que qualquer outro sistema que precisa de eletricidade em um edifício comercial, sendo responsável por nada menos que cerca de 38% do total gasto. Esta informação por si só já é o suficiente para explicar a importância de um sistema de controle de iluminação em qualquer empreendimento.

Quando temos controle sobre como as luzes são utilizadas e por quanto tempo, o quão brilhante elas são e até mesmo como elas são configuradas dentro de um espaço, isso diminui drasticamente os custos operacionais e pode elevar as receitas e o lucro. Podemos estar vivendo em um momento de bandeira verde das contas de energia elétrica, mas é indiscutível que a eletricidade é um ativo caro no Brasil, e jamais pode ser desperdiçado ou pior: ignorado.

Um sistema de controle de iluminação bem planejado e devidamente concebido pode economizar mais energia do que qualquer outro sistema em um edifício.

Estratégias de controle de iluminação
Dispositivos como sensores de presença já são familiares para a grande maioria das pessoas. Eles economizam por volta de 15 a 20% de energia em um edifício, ligando as luzes apagadas quando um movimento é detectado e apagando-as quando não há movimentação por um período determinado.

Quando o espaço não está em uso nada é mais inútil do que uma luz acesa. Entretanto, embora estes dispositivos sejam um grande passo para quem busca a redução do consumo de energia, eles não são nem um pouco eficazes quando se trata de reduzir o consumo quando as luzes estão acesas – e precisam estar. O uso combinado de tecnologias mais avançadas, como uma colheita correta da luz natural e controle pessoal da iluminação podem economizar de 80 a 85% da energia de iluminação nas áreas específicas de um edifício. Estas estratégias não apenas reduzem o consumo de energia, mas também podem melhorar muito o ambiente de um espaço, e até mesmo a produtividade e o ânimo dos seus ocupantes. Com o uso combinado de estratégias, é perfeitamente aceitável que um edifício comercial consiga reduzir o consumo de energia de iluminação pela metade – ou até mais.

Utilizar a luz do dia
Recolher a utilizar corretamente a luz natural é fundamental quando o dia está claro lá fora. Um bom controle de iluminação é capaz de escurecer as luzes elétricas automaticamente quando há boa oferta de luz natural. Isso é bastante possível em edifícios com muitas janelas e claraboias.

É difícil imaginar que todos os dias terão exatamente o mesmo nível de luz natural, e isso explica a importância de controlar a luz interior de acordo com a demanda de luz natural. Um ajuste manual de cortinas, além de cansativo, pode fazer com que a iluminação não fique confortável aos olhos todo o tempo. Controles remotos podem ajudar os ocupantes a terem a capacidade de definir a luz, e isso ajuda até mesmo a elevar a produtividade do local de trabalho, além de, obviamente, garantir uma maior economia de energia.

Para a utilização correta da luz natural, também é importante o uso de cortinas controladas por sensores ou controles remotos: além de usar a luz do dia em detrimento da luz artificial, elas são capazes de manter o calor para fora e o frio para dentro no verão, e o contrário no inverno.

As luzes não precisam estar sempre acesas
Sensores de ocupação e desocupação ligam automaticamente as luzes quando uma ou mais pessoas entram em um espaço, e desligam depois de um espaço de tempo sem movimentação. As mais recentes soluções de sensores utilizam frequências de rádio, que podem ser instaladas em minutos e podem ser utilizadas em retrofits. Além disso, sensores de presença mais modernos são capazes de captar o movimento de uma pessoa digitando no teclado de um computador, mexendo nos cabelos ou folheando um livro. Poucas coisas são tão desagradáveis do que uma luz que se apaga automaticamente e você precisa “dançar” para mostrar ao sensor que você ainda está ali.

Outra medida eficaz a ser tomada é o “agendamento”, que consiste em escurecer ou desligar as luzes automaticamente em determinados momentos do dia ou dos finais de semana. Poucos edifícios possuem pessoas trabalhando nas 24 horas do dia, e muitos deles estarão vazios durante a noite e ao menos em grandes espaços de tempo do final de semana. E sempre alguém pode esquecer-se de apagar a luz antes de sair.

Escurecendo a luz 
Os dimmers, reguladores de tensão que deixam as luzes mais fortes ou mais fracas de acordo com a necessidade do usuário, podem reduzir o consumo de eletricidade de 15% a 20%, simplesmente tornando desnecessário o uso do nível máximo de uma lâmpada. Com o uso de um dimmer, é possível ajustar a luz para um nível adequado para as tarefas específicas em cada espaço.

Além disso, os reatores digitais, totalmente expansíveis e flexíveis, são fundamentais neste processo. Ao longo da vida de um edifício, como a mudança de um inquilino, os controles podem ser facilmente reconfigurados por meio de softwares sem a necessidade de se mudar a fiação de energia para as luzes. Estas soluções ajudam a reduzir os custos de rotatividade por não necessitarem de reprogramação ou reconfiguração de luzes para os novos ocupantes.

Iluminação correta para as escadas
Utilizando-se os equipamentos corretos, como sensores de ocupação, uma solução de controle de iluminação para as escadas garante a possibilidade de economia de até 80% da energia nestes locais.

Os sistemas tradicionais de iluminação em escadarias operam desligando completamente algumas luzes e deixando outras completamente acesas, o que cria uma iluminação desigual e reduz a vida útil das lâmpadas.

Um sistema mais eficaz consiste no uso dos sensores de ocupação em todos os andares – afinal se uma pessoa sobe ou desce apenas um andar de um grande prédio é inútil acender todas as luzes das escadas. Além de uma iluminação mais clara em um lugar que frequentemente não recebe nenhuma luz natural, as lâmpadas terão vida útil maior e a economia de energia será mantida.

A solução sustentável
O controle de iluminação melhora a experiência dos ocupantes de um espaço, melhora as características arquitetônicas de um local com o uso correto da luz, e aumenta o conforto e a produtividade de quem habita ou frequenta aquele local. Uma abordagem estratégica para a gestão de energia através do uso de controles de luz pode produzir o dobro de economia de energia.

Os proprietários de edifícios, arquitetos e light designers podem, com o aproveitamento máximo da luz, atrair e manter inquilinos, reduzir custos operacionais e aumentar o valor de uma propriedade com investimentos eficazes.

O controle de iluminação é uma forma brilhante de se fazer tudo isso.

* Pedro Polo é diretor-geral da Lutron Eletronics Brasil

Fonte: http://www.jornaldainstalacao.com.br/img/artigos/Lutron.pdf

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sábado, 1 de julho de 2017

EQUIVALÊNCIA DAS LÂMPADAS LED, FLUORESCENTE E INCANDESCENTE



Para ajudar nossos clientes,  abordamos a equivalência comparada em watts. O watt é uma medida de consumo e desempenho, não propriamente diz-se respeito a luminosidade. Para que se tenha o  cálculo da luminosidade é necessário consultar a luminosidade de cada modelo de lâmpada.

Tabela de Equivalências
Fonte: http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/cartilhas/lampada-led/lampadaled.pdf

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