A microgeração e minigeração de energia solar vêm ganhando
força após o aumento significativo nas tarifas de energia elétrica e as
facilidades promovidas pela nova Resolução Normativa nº 687/2015 da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que entrou em vigor em março de 2016 e
melhorou a relação entre quem gera energia solar e as distribuidoras. Outras iniciativas
prometem aquecer ainda mais esse mercado. Alguns estados, como Minas Gerais,
São Paulo, Pernambuco e Goiás, já não cobram Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em cima da geração solar e o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sinaliza apoiar
investimentos na modalidade.
A geração pelo sistema fotovoltaico pode ser utilizada para
complementar a energia elétrica convencional em residências, comércios ou
indústrias. Pode ser conectada à rede pública de forma simplificada, atendendo
o consumo local e devolvendo o excedente à rede. Essa diferença retorna ao
consumidor sob a forma de créditos em energia. Isso significa que é possível
zerar a conta de luz, pagando apenas uma taxa mínima pelo serviço da
distribuidora.
O investimento em energia solar passou a ser interessante
depois que as placas tiveram redução no preço ao alcançar novos mercados. Além
disso, o aumento de quase de 50% da energia convencional, fez o retorno do
investimento (payback) da geração por fotovoltaicas cair para seis anos. O
sistema conectado à rede, on grid, é bastante vantajoso: a placa tem 15 anos de
garantia e uma expectativa de vida útil de mais de 25 anos. Além disso, antes
havia morosidade no processo, mas agora a concessionária tem o prazo de 30 dias
para fazer a conexão, a partir da solicitação de acesso. A distribuidora também
passa a ser a responsável pela troca do medidor, sem custos para o gerador.
O projeto para instalação do sistema fotovoltaico conectado
é elaborado com base no consumo de energia, que pode ser observado na conta de
luz, o tipo de telhado e a orientação, que deve ser preferencialmente voltada
para o norte para haver melhor aproveitamento da radiação. Esse tipo de geração
vem sendo usado plenamente na CasaE, Casa Ecoeficiente da BASF, desde o início
de sua operação em 2013, e tem sido importante para promover sua eficiência
energética e sustentabilidade. Segundo o estudo de ecoeficiência realizado pela
Fundação Espaço ECO, a geração solar contribuiu para que fosse apurada a
economia de 17% de energia da CasaE, em relação a uma edificação convencional.
Ademais, foi importante para garantir que a construção, que
fica em exposição na zona Sul de São Paulo, conquistasse a certificação LEED-NC
Gold para novas construções. Nesta construção, foram instaladas oito placas que
garantem a geração de 300kW em média por mês. No momento de elaborar o projeto,
é possível dimensionar o sistema para produzir toda a demanda de energia ou
parte dela, sendo o restante automaticamente fornecido pela rede de
distribuição local.
Outra novidade da nova regulação está na possibilidade de
utilização dos créditos de energia por outra unidade consumidora, em até oito
imóveis, desde que estejam dentro da área de uma mesma distribuidora. Isso
permitirá, inclusive, a criação de cooperativas ou consórcios para a geração
compartilhada. Antes, os créditos só poderiam ser utilizados por um mesmo CPF
ou CNPJ. Houve também a ampliação da possibilidade de utilização do crédito de
energia de 36 para 60 meses.
Há também o sistema off grid, em que a energia captada é
armazenada em baterias. Esse modelo foi instalado pela Redimax na Casa
Econômica, proposta de construção aberta ao público, também desenvolvida pela
BASF. É normalmente utilizado em regiões que não são atendidas por
concessionárias de energia e o projeto contempla a armazenagem de um excedente
para ser utilizado nos momentos sem radiação. Mais oneroso, o retorno
financeiro desse modelo se dá numa média de 12 anos. Além disso, a bateria
possibilita apenas o uso de equipamentos de menor consumo, como iluminação,
televisão, computador, não oferecendo autonomia para aparelhos de alto consumo,
como ar condicionado.
Fonte:http://www.jornaldainstalacao.com.br/img/artigos/artigo_VR_Energia.pdf
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*Marcos Rodrigues da Silva é diretor da Redimax Sistema de
Energia Solar
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