sábado, 30 de setembro de 2017

PPPs PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA COM TECNOLOGIA LED NACIONAL


Prefeituras e Governos Estaduais ganharam uma nova oportunidade de oferecer com eficácia serviços à sociedade que estão sob sua responsabilidade. Um dos exemplos é a iluminação pública, cujo impacto na segurança da população, tanto no tráfego de veículos, como na segurança do pedestre, é perceptível no dia a dia dos brasileiros.
As parcerias público-privadas (PPPs) são uma opção para que a iluminação pública, assim como demais necessidades de organização das cidades sejam oferecidas com mais qualidade e menores custos para a gestão pública e o cidadão.
O BNDES está investindo, a partir deste ano, nas principais cidades do país, a fim de oferecer melhorias nos serviços prestados pelas Prefeituras, principalmente, à população. Nesta linha, o banco está oferecendo financiamento de PPPs que substituam o parque das luminárias com lâmpadas a vapor de sódio e mercúrio por luminárias inteligentes com Leds.
Os Leds, com custos globais de utilização reduzidos à metade, ganhos na eficiência energética e eliminação de lâmpadas que contém materiais altamente tóxicos, como o mercúrio, trazem boas razões para que estes investimentos sejam feitos.
A grande quantidade de pontos públicos a serem iluminados, estimada em 15 milhões de luminárias no Brasil, abrem também uma significativa oportunidade de negócio para os fabricantes nacionais de luminárias.
Identificado este valor estratégico da tecnologia Led, com potencial de oferecer melhores serviços com por meio de equipamentos de fabricação brasileira, o BNDES optou por oferecer condições de financiamento a luminárias Led com tecnologia nacional.
Com isso, instituições de P&D&I têm a possibilidade de auxiliar os fabricantes destes produtos a desenvolver soluções para a temática, através do mercado criado por juros menores e maior competitividade para a indústria nacional.
Vale destacar que os critérios para o desenvolvimento de produtos de tecnologia, segundo a legislação brasileira, são regulados pelas Portarias 950/06 do MCTIC, que não apenas atestam, mas também incentivam o projeto e o desenvolvimento de produtos e equipamentos com base eletrônica. No mesmo contexto, a portaria 1.309/13 do MCTIC especifica, normatiza e padroniza o projeto e o desenvolvimento de componentes eletrônicos semicondutores no país.
Belo Horizonte já iniciou sua iniciativa de iluminação pública com luminárias Led, sendo pioneira no Brasil no setor. Na metade de maio de 2017, o Prefeito Alexandre Kalil assinou a ordem de serviço de revitalização e ampliação da iluminação pública. Kalil se empenhou numa negociação intensa com a concessionária de energia da capital mineira e conseguirá, com isso, garantir 45% de redução no consumo de energia na cidade e aumento de 10% a 50% de economia do valor da energia utilizada.
As instituições de P&D&I, como a Fundação CERTI, comemoram o avanço de Belo Horizonte e já visualizam PPPs como um modelo consistente de concessão e profissionalização de serviços públicos, que utilizem tecnologias nacionais.
A iluminação pública brasileira, de acordo com dados da Abilux e BNDES, é um mercado de R$ 20 bilhões em equipamentos e que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. É necessária, neste momento, a conscientização de autoridades públicas para que esta possibilidade seja viabilizada e as negociações com as concessionárias sejam efetuadas. Afinal, os brasileiros almejam viver melhor e ter acesso a vias seguras e bem iluminadas nas cidades.

* Por Manuel Steidle, diretor do Centro de Conversão Digital e Mecatrônica da Fundação CERTI



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sábado, 23 de setembro de 2017

PROJETO LUMINOTÉCNICO: O QUE CONSIDERAR AO FAZER UM


O acirrado mercado da construção civil demanda dos profissionais de arquitetura uma constante busca por especialização. E um caminho obrigatório para se diferenciar nesse contexto é qualificar-se, sobretudo, nas tendências e práticas mais modernas do mercado, a exemplo do desenvolvimento de projeto luminotécnico.
O Professor do curso de Master em Arquitetura e Lighting da PRAEVI|IPOG, Daniel Feldman, que também é Mestre e Doutor em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, esclarece que o assunto iluminação está dentro de grandes áreas, como Engenharia, Arquitetura e Design de Interiores. “Ela é parte de um todo muito maior. Quem trabalha nessa área e é apaixonado por iluminação sabe que luz faz muita diferença em um projeto e que pode valorizar bastante aquele ambiente iluminado, como pode também descaracterizá-lo”, ressalta.
Para compreender melhor isso na prática, o professor menciona algumas das vantagens de se investir em um projeto luminotécnico:
·        Agrega valor ao imóvel: seja em uma residência ou ambiente comercial, ao estruturar um projeto luminotécnico adequado é possível atribuir valor ao espaço, potencializando e valorizando o que há de melhor nele.
·        Melhora a experiência de quem circula nele: independente do espaço, ao adequar a iluminação ao uso dele a experiência fica mais personalizada e confortável a quem passa pelo ambiente.
Contratar arquiteto ou uma empresa?
Mesmo ciente da necessidade de estruturar um projeto luminotécnico, na hora de fazer o planejamento da iluminação de uma casa, surge então a dúvida sobre recorrer a um arquiteto ou uma empresa.
Muitas pessoas têm receio em contratar arquitetos achando que não são viáveis e acabam buscando uma empresa especializada em iluminação.
Mas é essencial esclarecer o cliente que projetos dessa natureza, além de bem eficazes, promovem economia, praticidade e sustentabilidade.
Como iniciar um projeto luminotécnico
A falta de conhecimento técnico é o principal empecilho que leva profissionais a não chegarem ao resultado esperado (tanto por ele, mas principalmente pelo cliente). Nesse sentido, há aspectos que não podem ser ignorados. Basta um só fator que pode comprometer toda a qualidade do serviço.
O primeiro passo é verificar qual a necessidade das pessoas que moram ou vão morar no local. A iluminação é tão importante que pode influenciar no bem-estar e na saúde de todos que ali convivem. É necessário verificar quais as atividades serão realizadas em cada cômodo para adequar os tipos de luzes para cada ambiente.
Para saber como é isso na prática, Feldman enumera quatro pilares essenciais que o profissional precisa passar para prestar um serviço de qualidade:
1.     Estudo preliminar: nesse momento é essencial ter uma conversa com o cliente para entender as necessidades e quais expectativas ele possui no projeto (qual orçamento, prazo, etc). Para essa etapa, é fundamental ter também em mãos a planta baixa DWG e definições mais exatas possíveis da distribuição do mobiliário e o projeto definitivo de arquitetura.
2.     Projeto de aprovação (ou anteprojeto): você pode apresentar imagens inspiradoras para demonstrar mais facilmente o cliente quais referências foram buscadas. É importante sinalizar nessa etapa também que o projeto luminotécnico atende ao limite de carga de energia.
3.     Projeto de execução: aprovadas as etapas anteriores, é hora de entregar um caderno com as especificações dos itens e orientações sobre a aquisição de materiais similares, a fim de não comprometer o resultado final com itens que fujam das características concebidas.
4.     Assistência na execução da obra: é uma etapa importante para garantir que o detalhamento previsto saia do papel e se incorpore à obra. Nessa etapa, podem surgir imprevistos que irão demandar um olhar especializado (por isso, é fundamental o acompanhamento).
De acordo com Feldman, esses quatro blocos são sucessivos e servem para coletar informações, desenvolver estudos técnicos e emitir os produtos finais para direcionamento da obra.
O tipo de lâmpada mais adequado para cada local
Para cada cômodo existe uma lâmpada mais apropriada. Elas estão disponíveis em diferentes cores e efeitos, portanto a sua utilização deve ser usada com cautela para não trazer desconforto. As luzes brancas se adaptam melhor nas cozinhas e nos banheiros, pois são lugares que necessitam de boa iluminação.
Na sala de estar e nos quartos o ideal é uma luz amarela e que não esquente muito, para proporcionar um ambiente mais aconchegante. Nas varandas e nas áreas de lazer é possível utilizar luzes que realçam as cores naturais. Como trata-se de um lugar de descontração, luzes coloridas também combinam.
Mas lembre-se que se for um local sem cobertura as lâmpadas terão que ser resistentes às chuvas.
Os modelos disponíveis no mercado
Iluminação difusa
A iluminação difusa é a mais utilizada. É aquela em que a lâmpada fica disposta no centro do teto e ilumina todo o ambiente.
Iluminação direta
Outro modelo é a direta, quando a luz ilumina somente um determinado objeto ou superfície. É muito utilizada em salas de estudos e escritórios. Elas também dão um efeito muito sofisticado quando iluminam uma peça de decoração como uma planta, por exemplo.
Iluminação indireta
O último tipo é a indireta, quando a luz é focada para uma superfície, como o teto de gesso, sendo que a luz se expande de forma sutil, iluminando o resto do cômodo.
A importância da luz natural no projeto luminotécnico
A utilização da iluminação natural além de produzir um ambiente mais confortável, ajuda a economizar energia, diminui o cansaço ocular e contribui para um clima mais fresco e saudável.
Uma dica para aumentar a incidência da luz natural é não posicionar os móveis em locais que bloqueiam as janelas e optar por cores mais claras na hora de escolher o mobiliário. O uso de espelhos em frente as janelas é uma boa opção, pois reflete a luz que vem de fora.

Durante o dia utiliza-se a luz natural e a noite utiliza-se um sistema de luzes artificiais, criando uma integração bastante favorável entre esses dois tipos de iluminação.



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sábado, 16 de setembro de 2017

LUZ E SOMBRA

A iluminação é uma parte de extrema importância em um projeto arquitetônico. As mais variadas construções e localidades podem adquirir outra faceta dependendo da luz que nelas estiver inserida ou se nelas não se inserir luz alguma. Muitas vezes, ao entrar em um estabelecimento comercial ou em uma residência, sentimos uma sensação agradável que não conseguimos explicar. Esta sensação pode estar vindo da luz que ilumina o ambiente. Pensada para funcionar de maneira harmônica, ela é usufruída pelo indivíduo sem que este nem mesmo perceba. A iluminação pode também incomodar. Quem nunca reclamou, em um escritório, daquela luz branca, forte, que dá dor de cabeça e acaba até atrapalhando o desempenho no trabalho? Em locais públicos, como ruas, avenidas e praças, a falta de iluminação é o que afeta os transeuntes. Excesso de escuridão, nesses casos, gera insegurança, diminui o tráfego de pedestres após o pôr do sol, e coíbe a vida noturna nestas áreas.
Neste sentido, o papel de um especialista em projetos de iluminação, o chamado lighting designer, torna-se essencial, pois será este o profissional que irá pensar nos tipos de lâmpadas, luminárias e na disposição destes equipamentos nos ambientes, a fim de que a experiência da pessoa no local seja a mais agradável e proveitosa possível. Obviamente, levando-se em conta o tipo de atividade que ali será realizado. O sócio proprietário da empresa especializada em projetos luminotécnicos Arquitetura da Luz, Edmir Malveze, explica que “a luz é um estudo”, e que sendo, assim, “ela deve ser muito bem aplicada dentro do que o projeto realmente necessita”.
Baseando-se na experiência de 16 anos que tem no mercado, com aproximadamente cinco mil projetos realizados, Malveze afirma que pode se estabelecer uma diferença básica entre projetos voltados para residências, por exemplo, e projetos direcionados a escritórios corporativos, indústrias e estabelecimentos comerciais  Isto em razão da norma ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1:2013, que substituiu a antiga ABN NBR 5413, que estabelece os valores de iluminância média mínima em serviço para iluminação artificial em interiores, onde se realizam atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras.
“Então, quando falamos de um projeto decorativo, residencial ou até em lojas, em que não precisamos efetivamente pensar nestas normas, estamos tratando de um projeto mais tranquilo”, explica o proprietário da Arquitetura da Luz. Ou seja, neste tipo de projeto, a preocupação maior é com a decoração, se a luz ficará agradável ou se embelezará o ambiente.
No caso de projetos direcionados ao ambiente corporativo, segundo Malveze, o projetista precisa ter em mente que é preciso respeitar, entre outras coisas, por exemplo, o mínimo de 500 lux em uma mesa de trabalho. Assim, em projetos deste tipo, a margem para o designer usar sua criatividade diminui sensivelmente.
Além de influenciarem o tipo de iluminação a ser empregada em cada tipo de ambiente, as exigências normativas afetam também a forma como os lighting designers atuam. Pois, quando o projeto envolve a aplicação de normas técnicas, o projetista precisa do auxílio de um software de cálculo luminotécnico. Para ilustrar a utilização do programa computacional, Malveze cita um exemplo bem prático: a iluminação de um escritório em que há a necessidade de ter 500 lux no plano de trabalho. Em primeiro lugar, determina-se a luminária que será utilizada. Depois, junto com esta informação, são inseridas no software – como, por exemplo, o Dialux – diversas informações relacionadas ao projeto, como as dimensões do ambiente, o pé direito, os acabamentos, a cor da parede, a cor do piso, do teto.  “Em cima disso ele vai nos dar a quantidade de luminárias necessárias para o projeto. “É matemática pura: metragem quadrado, lux, lumens”, diz.
Não obstante, de acordo com o sócio proprietário da Arquitetura da Luz, o fato de o designer ter que se preocupar, primeiramente, com as normas a serem seguidas em um projeto como este não quer dizer que ele não possa exercer sua criatividade e projetar uma iluminação personalizada, que siga orientações do cliente, caso este queira algo diferenciado. Malveze explica que, quando se trata de iluminação, é necessário distinguir, de pronto, os dois produtos essenciais dos projetos: a lâmpada e a luminária. “Eu costumo dizer que a luminária é roupa da lâmpada. Então, temos roupas mais bonitas, mais feias, mais simples, mas quem manda mesmo é a lâmpada”, conta. Desse modo, entende-se que, se não é possível mexer na lâmpada, já que é preciso que ela emita a quantidade de lux exigidas pelas normas, é aceitável ousar nas luminárias.
Quando a solicitação do cliente é um projeto básico, costumam-se utilizar, segundo Malveze, refletores de alto brilho, as chamadas luminárias aplicadas, que formam a curva de luz necessária, para que no ambiente se exerça a atividade laboral sem problemas. “Mas, muitas vezes, o projeto necessita de um design de iluminação mais interessante, pois o cliente quer ter um espaço descolado. Então, nós usamos, sim, luminárias decorativas, com um apuro estético, contudo, mesmo assim conseguimos aplicar os luxes necessários”, explica.


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domingo, 10 de setembro de 2017

CABOS SUBTERRÂNEOS: UMA QUESTÃO DE EFICIÊNCIA E NÃO APENAS ESTÉTICA



Os cabos subterrâneos são uma tendência mundial. Na Europa, há um amplo movimento para aterrar os cabos de alta, média, baixa tensão e também de telecomunicações. Na Holanda, por exemplo, segundo dados do Sycabel – sindicato francês de profissionais do setor –, 100% dos cabos de média tensão são subterrâneos. Os dados mostram, ainda, que outros países europeus também possuem uma rede subterrânea avançada, como Reino Unido (81%), Alemanha (60%) e Itália (35%). No Brasil, a maior concentração de uso de cabos subterrâneos está nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Mesmo assim, em proporção incompatível com o tamanho das metrópoles e do país – fontes indicam que apenas entre 2% e 11% dos cabos nessas cidades são aterrados. É importante observar que essa tendência mundial leva em consideração os aspectos de eficiência, confiabilidade, segurança e sustentabilidade, e não apenas o impacto visual que permite cidades mais bonitas, onde seja possível contemplar suas belezas sem a interferência de fios aparentes.

Uma das principais razões para se investir em cabos subterrâneos é que, como não ficam expostos, são menos suscetíveis aos impactos de condições meteorológicas adversas, que incluem ainda a queda de árvores, que causam sérios problemas e rompimentos aos cabos aéreos. O mesmo acontece com acidentes que derrubam postes e podem deixar até mesmo um bairro inteiro sem energia elétrica, internet e sinal telefônico. Isto não acontece com os cabos subterrâneos, pois, além de mais resistentes, sua instalação abaixo da superfície os deixam mais protegidos de acidentes e mudanças climáticas. Cabos subterrâneos são isolados, o que garante menor perda de energia e maior durabilidade e vida útil – o que não acontece nos aéreos – e menor risco de corte de sinal devido a raios, acidentes e outros incidentes que causam alguma interrupção.

Outro aspecto importante relacionado à eficiência do cabo subterrâneo está na transmissão de energia. Os subterrâneos são capazes de transmitir mais energia em um mesmo cabo, isto porque podem ter diâmetros muito maiores do que os aéreos, que possuem um limite de peso para não derrubar o poste. A longividade é outro ponto positivo nos cabos subterrâneos, que duram, em média, 25 anos e não requerem manutenção constante como os aéreos, que estão sujeitos a acúmulo de poluição, contribuindo para redução da qualidade e vida útil do mesmo. No que diz respeito à manutenção, após uma forte chuva, por exemplo, é preciso uma grande equipe na rua para restabelecer a energia nos locais danificados, o que eleva o custo de serviço. Some-se a este custo de manutenção a necessidade constante de poda das árvores que tanto podem atrapalhar a realização de serviços quanto danificá-los.

A estabilidade da transmissão de energia é outra importante característica dos cabos subterrâneos. Manter a estabilidade na transmissão é um ponto crucial tanto para hospitais como para residências. Imagine quanto os hospitais gastam em equipamentos geradores para os casos de falta de energia? Afinal, uma parada no fornecimento pode representar a vida ou morte de um paciente.  O mesmo acontece nas residências que possuem familiares em situação de homecare, que estão em casa com uma miniestrutura hospitalar e dependem da energia elétrica para manter os equipamentos funcionando. Empresas também podem ser afetadas com a instabilidade energética, independentemente do tamanho, pois todas terão prejuízos. Uma montadora ou indústria de peças pode ter uma linha de produção inteira paralisada. Médias ou pequenas empresas de fornecimento de alimentos prontos podem perder toda a matéria-prima, como alimentos que necessitam de refrigeração além de ficar sem produzir, correndo o risco de perder clientes.

Apenas para se ter uma ideia do impacto da instabilidade de energia, um estudo de duas empresas americanas – Kinectrics e Marbek – realizado em áreas urbanas do país comparou as interrupções de fornecimento de energia nos cabos aéreos e subterrâneos. O resultado mostrou que os cabos aéreos apresentaram 16.600 horas de interrupção em um ano e os subterrâneos tiveram apenas 863 horas de interrupção. Some-se a isto, a quantidade de equipamentos danificados devido a instabilidade da transmissão de energia.

É fato que o custo de instalação de cabos subterrâneos é, num primeiro momento, maior do que cabos aéreos devido às obras de construção civil que consomem grande parte do investimento total – chegam até 70%, segundo estudo da AES. Entretanto, segundo fontes de mercado, este investimento inicial se paga em até cinco anos. Além disso, a rede subterrânea não está sujeita a efeitos externos, como chuva, poluição e colisões de veículos em postes ou na fiação aérea, o que reduz os custos de manutenção, permitindo aos cabos vida útil comprovada de até mais de 40 anos. Já na opção aérea, os fatores externos levam a uma necessidade de troca de cabos em períodos de até dois anos após a instalação.

Para acelerar a adoção desta tecnologia é necessário que as novas construções já contemplem as instalações subterrâneas em seus projetos para, ao longo do tempo, termos uma rede elétrica mais eficiente. Para as construções que já existem, o ideal seria realizar o mapeamento dos locais que mais necessitam de estabilidade na transmissão de energia, como concentração de hospitais, para investir nesta troca. É certo que, além de centros históricos e cidades turísticas, que seriam beneficiados esteticamente, a adoção de cabos subterrâneos propicia negócios mais duradouros e uma nova forma de relacionamento com as comunidades.

Por Marcello Mori, diretor Comercial de Elétrica & Telecomunicações da Dow para a América Latina.


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domingo, 3 de setembro de 2017

A HORA CERTA PARA TROCAR DE LÂMPADA



Se perguntássemos para a maioria dos brasileiros quando é que eles decidem comprar uma lâmpada nova, é certo que uma grande porcentagem de pessoas responderia em uníssono: quando a lâmpada queima. Esse é um hábito que os consumidores do mercado nacional mantêm há gerações. No entanto, o ideal é que as lâmpadas sejam trocadas de acordo com o que o consumidor procura para iluminar diferentes tipos de ambiente, seja em sua casa ou escritório.

Dito isso, o que as empresas de iluminação devem começar a pensar é em como instruir esse consumidor a escolher a melhor solução para iluminação, pensando em fatores como economia de energia, descarte correto de lâmpadas usadas e tipos de iluminação para cada ambiente.

A discussão em torno do consumo de lâmpadas no Brasil tem aumentado constantemente.Uma parte disso deve-se ao fim das vendas de lâmpadas incandescentes no país. Com isso, o mercado tem se voltado para os produtos de Led, que estão sendo sugeridos como uma nova opção. Mas poucas pessoas conhecem os benefícios e as diferenças entre as lâmpadas que têm essa tecnologia.

O LED

A tecnologia de Led é o que existe de mais inovador em termos de iluminação. Possui alta durabilidade (de 25 mil a 50 mil horas) e economia, além de ser, em sua maioria, um produto bivolt que pode ser completamente adequado para o sistema elétrico existente nas residências e prédios comerciais no país. As lâmpadas de Led são comprovadamente mais econômicas, pois consomem menos energia que as incandescentes (geram economia de até 90% na conta de luz do consumidor) e conseguem iluminar bem mais. Essas lâmpadas podem ser aplicadas em residências, escritórios, uso decorativo, comercial e industrial.

Os Leds oferecem ainda vantagens para o meio ambiente, considerando que não contêm metais pesados e possuem uma estrutura até 95% reciclável, tornando o descarte muito mais fácil do que as lâmpadas tradicionais. Como não emite radiação infravermelha (responsável por gerar o calor), é possível diminuir o uso de ar condicionado em regiões mais quentes, o que pode resultar em uma economia de energia e no custo na conta de luz.

Quando o consumidor decide comprar um produto com a tecnologia Led, é preciso ficar atento a inúmeros detalhes. O primeiro deles é checar se o produto tem certificação do Inmetro. Alguns dos principais fabricantes de lâmpada Led no Brasil já são certificados. É possível verificar na hora da compra o selo de garantia do Inmetro, que fica visível nas embalagens dos produtos certificados.

O próximo passo ao escolher uma lâmpada nova é entender qual tipo de ambiente será iluminado. Seja quarto, sala, cozinha, o consumidor tem um gosto particular para cada ambiente. Uns preferem mais luminosidade, outros preferem ambientes mais aconchegantes e com pouca iluminação. Ao escolher a nova lâmpada, o que muitos olham, de forma equivocada, é apenas a sua potência que é declarada em watts. Mas a forma correta de escolher a lâmpada, pensando em sua capacidade de iluminação, é verificar a quantidade de entrega dos lúmens finais do produto, o responsável pela capacidade da lâmpada em iluminar menos ou mais um ambiente.

LÚMENS

Diferentemente do que muitos pensam, não é apenas a potência (Watts) que determina a eficiência de iluminação de uma lâmpada. A potência indica o consumo, mas a capacidade de iluminação de uma lâmpada depende da quantidade de lúmens finais do produto. Lúmens é a unidade usada para medir a intensidade de iluminação.

O lúmen também é usado para declarar a intensidade luminosa de luz visível emitido por uma fonte. Por meio dessa unidade de medida se pode comparar o brilho de qualquer fonte de luz, seja ela incandescente ou Led. E é exatamente esse o grande diferencial do Led, que consegue oferecer uma grande quantidade de lúmens, com uma potência menor que qualquer outra lâmpada, aumentando sua eficiência. É aí que o consumidor sai ganhando. Quanto menos potência a lâmpada tiver, mais barato será o gasto com energia.

As lâmpadas Led emitem ainda mais luminosidade. Para exemplificar melhor, uma lâmpada incandescente só consegue emitir até 15 lúmens por watt. Já o Led pode emitir de 100 a 130 lúmens por watt.

ÀS COMPRAS
A forma como os produtos estão dispostos nas grandes redes de lojas de material de construção, supermercados, home centers e outros estabelecimentos comercias, é algo que ajuda muito na hora do consumidor escolher uma lâmpada nova.
Atualmente, já existem empresas que pensam nisso ao elaborar a comunicação visual de seus materiais nos pontos de venda. É importante simplificar a procura do consumidor pelo produto e facilitar a identificação da lâmpada ideal para cada ambiente da casa. As embalagens das lâmpadas Led estão cada vez mais inovadoras, permitindo que o consumidor encontre de forma rápida e fácil qual é a tecnologia, produto e temperatura de cor ideal para o ambiente que ele quer iluminar. Algumas empresas já separam os produtos por categorias: Casa & Escritório, Decor e Profissional, e investem em embalagens com cores diferentes para categorizar o tipo de tecnologia do produto. Isso ajuda bastante na hora da compra.
É importante que as empresas de lâmpadas e soluções de iluminação tenham em mente manter o seu consumidor bem informado e instruído sobre o tipo de produto que procura.


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