A iluminação é uma
parte de extrema importância em um projeto arquitetônico. As mais variadas
construções e localidades podem adquirir outra faceta dependendo da luz que
nelas estiver inserida ou se nelas não se inserir luz alguma. Muitas vezes, ao
entrar em um estabelecimento comercial ou em uma residência, sentimos uma
sensação agradável que não conseguimos explicar. Esta sensação pode estar vindo
da luz que ilumina o ambiente. Pensada para funcionar de maneira harmônica, ela
é usufruída pelo indivíduo sem que este nem mesmo perceba. A iluminação pode
também incomodar. Quem nunca reclamou, em um escritório, daquela luz branca,
forte, que dá dor de cabeça e acaba até atrapalhando o desempenho no trabalho?
Em locais públicos, como ruas, avenidas e praças, a falta de iluminação é o que
afeta os transeuntes. Excesso de escuridão, nesses casos, gera insegurança,
diminui o tráfego de pedestres após o pôr do sol, e coíbe a vida noturna nestas
áreas.
Neste sentido, o
papel de um especialista em projetos de iluminação, o chamado lighting
designer, torna-se essencial, pois será este o profissional que irá pensar nos
tipos de lâmpadas, luminárias e na disposição destes equipamentos nos
ambientes, a fim de que a experiência da pessoa no local seja a mais agradável
e proveitosa possível. Obviamente, levando-se em conta o tipo de atividade que
ali será realizado. O sócio proprietário da empresa especializada em projetos
luminotécnicos Arquitetura da Luz, Edmir Malveze, explica que “a luz é um
estudo”, e que sendo, assim, “ela deve ser muito bem aplicada dentro do que o
projeto realmente necessita”.
Baseando-se na
experiência de 16 anos que tem no mercado, com aproximadamente cinco mil
projetos realizados, Malveze afirma que pode se estabelecer uma diferença
básica entre projetos voltados para residências, por exemplo, e projetos
direcionados a escritórios corporativos, indústrias e estabelecimentos
comerciais Isto em razão da norma ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1:2013, que
substituiu a antiga ABN NBR 5413, que estabelece os valores de iluminância
média mínima em serviço para iluminação artificial em interiores, onde se
realizam atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras.
“Então, quando
falamos de um projeto decorativo, residencial ou até em lojas, em que não
precisamos efetivamente pensar nestas normas, estamos tratando de um projeto
mais tranquilo”, explica o proprietário da Arquitetura da Luz. Ou seja, neste
tipo de projeto, a preocupação maior é com a decoração, se a luz ficará
agradável ou se embelezará o ambiente.
No caso de projetos
direcionados ao ambiente corporativo, segundo Malveze, o projetista precisa ter
em mente que é preciso respeitar, entre outras coisas, por exemplo, o mínimo de
500 lux em uma mesa de trabalho. Assim, em projetos deste tipo, a margem para o
designer usar sua criatividade diminui sensivelmente.
Além de
influenciarem o tipo de iluminação a ser empregada em cada tipo de ambiente, as
exigências normativas afetam também a forma como os lighting designers atuam.
Pois, quando o projeto envolve a aplicação de normas técnicas, o projetista
precisa do auxílio de um software de cálculo luminotécnico. Para ilustrar a
utilização do programa computacional, Malveze cita um exemplo bem prático: a
iluminação de um escritório em que há a necessidade de ter 500 lux no plano de
trabalho. Em primeiro lugar, determina-se a luminária que será utilizada.
Depois, junto com esta informação, são inseridas no software – como, por
exemplo, o Dialux – diversas informações relacionadas ao projeto, como as
dimensões do ambiente, o pé direito, os acabamentos, a cor da parede, a cor do
piso, do teto. “Em cima disso ele vai nos dar a quantidade de luminárias
necessárias para o projeto. “É matemática pura: metragem quadrado, lux, lumens”,
diz.
Não obstante, de
acordo com o sócio proprietário da Arquitetura da Luz, o fato de o designer ter
que se preocupar, primeiramente, com as normas a serem seguidas em um projeto
como este não quer dizer que ele não possa exercer sua criatividade e projetar
uma iluminação personalizada, que siga orientações do cliente, caso este queira
algo diferenciado. Malveze explica que, quando se trata de iluminação, é
necessário distinguir, de pronto, os dois produtos essenciais dos projetos: a
lâmpada e a luminária. “Eu costumo dizer que a luminária é roupa da lâmpada.
Então, temos roupas mais bonitas, mais feias, mais simples, mas quem manda
mesmo é a lâmpada”, conta. Desse modo, entende-se que, se não é possível mexer
na lâmpada, já que é preciso que ela emita a quantidade de lux exigidas pelas
normas, é aceitável ousar nas luminárias.
Quando a
solicitação do cliente é um projeto básico, costumam-se utilizar, segundo
Malveze, refletores de alto brilho, as chamadas luminárias aplicadas, que
formam a curva de luz necessária, para que no ambiente se exerça a atividade
laboral sem problemas. “Mas, muitas vezes, o projeto necessita de um design de
iluminação mais interessante, pois o cliente quer ter um espaço descolado.
Então, nós usamos, sim, luminárias decorativas, com um apuro estético, contudo,
mesmo assim conseguimos aplicar os luxes necessários”, explica.
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